Injustiças
Aindanão vi muitos filmes, mas já dá para falar em injustiças entre os indicados ao Oscar. Aqui eu não levo em conta as chances reais de cada indicado, mas o merecimento e a elegibildade. Vamos lá:
filme
A grande injustiça é a ausência de Marcas da Violência, filmaço de David Cronenberg, que merecia, inclusive, ganhar o Oscar. Outro belo filme que não emplacou foi A Lula e a Baleia, de Noah Baumbach. Um filme que não tinha chances de indicação, mas que poderia tranqüilamente estar entre os melhores do ano é a estréia de Mike Mills, Impulsividade, ótimo filme. Acho que King Kong sofreu preconceito. É um filmão. Os estrangeiros Reis e Rainha, Caché, A Menina Santa e 2046, todos elegíveis, seriam ótimas escolhas.
direção
Mais ou menos as mesmas ausências da categoria anterior: David Cronenberg, por Marcas da Violência, genial, e para a vitória, encabeça a lista. Os indies Noah Baumbach e Mike Mills seriam grandes escolhas. Peter Jackson, com um filme tão hollywoodiano, tão clássico e tão bom, é outra grande ausência. E há os estrangeiros Arnaud Desplechin, Michael Haneke e Lucrecia Martel. Outro diretor estrangeiro que fez um belíssimo trabalho é o Wong Kar-Wai.
ator
Cillian Murphy, ótimo em Café da Manhã em Plutão, seria um excelente adendo. A bela - e discreta - performance de Ralph Fiennes, em O Jardineiro Fiel, também merecia ser lembrada. Matthieu Almaric, de Reis e Rainha, e Daniel Auteil, por Caché, são duas ótimas interpretações. E por que não o Tony Leung Chi-Wai, em 2046? Lou Taylor Pucci, o chupa-dedos de Impulsividade, seria um grande indicado. Outro nome bom seria Bill Murray, por Flores Partidas. E o grande ator do ano é Mickey Rourke, em Sin City.
atriz
Naomi Watts só não foi indicada porque King Kong não foi levado a sério, apesar dos elogios. É uma interpretação maravilhosa, assim como a da francesa Emmanuelle Davos, no espetacular Reis e Rainha. A menina María Alche, ótima em A Menina Santa, também poderia ter uma vaguinha.
ator coadjuvante
De Batman Begins, surgem as ótimas performances de Cillian Murphy e Michael Caine. Jeff Daniels, apesar da campanha como protagonista, é coadjuvante em A Lula e a Baleia. Merecia estar aqui, embora o garoto Owen Kline merecesse muito mais. Jeffrey Wright, ótimo em Flores Partidas, e Vincent D'Onofrio, mais que ótimo em Impulsividade, foram injustamente esquecidos.
atriz caodjuvante
Sem dúvida, a grande ausência é a Maria Bello, por Marcas da Violência, que seria séria candidata à vitória. Laura Linney, por A Lula e a Baleia, seria uma ótima opção, grande atriz. E eu acho maravilhosa a histeriquinha Dakota Fanning, em Guerra dos Mundos.
roteiro original
Uma bela opção seria Flores Partidas. E os estrangeiros Reis e Rainha, Caché, A Menina Santa e 2046.
roteiro adaptado
Impulsividade, primeiro. Filmaço! Guerra dos Mundos, um filme cheio de nuances. E King Kong, por quê não? Outro belo filme é Mistérios da Carne.
Aindanão vi muitos filmes, mas já dá para falar em injustiças entre os indicados ao Oscar. Aqui eu não levo em conta as chances reais de cada indicado, mas o merecimento e a elegibildade. Vamos lá:
filme
A grande injustiça é a ausência de Marcas da Violência, filmaço de David Cronenberg, que merecia, inclusive, ganhar o Oscar. Outro belo filme que não emplacou foi A Lula e a Baleia, de Noah Baumbach. Um filme que não tinha chances de indicação, mas que poderia tranqüilamente estar entre os melhores do ano é a estréia de Mike Mills, Impulsividade, ótimo filme. Acho que King Kong sofreu preconceito. É um filmão. Os estrangeiros Reis e Rainha, Caché, A Menina Santa e 2046, todos elegíveis, seriam ótimas escolhas.
direção
Mais ou menos as mesmas ausências da categoria anterior: David Cronenberg, por Marcas da Violência, genial, e para a vitória, encabeça a lista. Os indies Noah Baumbach e Mike Mills seriam grandes escolhas. Peter Jackson, com um filme tão hollywoodiano, tão clássico e tão bom, é outra grande ausência. E há os estrangeiros Arnaud Desplechin, Michael Haneke e Lucrecia Martel. Outro diretor estrangeiro que fez um belíssimo trabalho é o Wong Kar-Wai.
ator
Cillian Murphy, ótimo em Café da Manhã em Plutão, seria um excelente adendo. A bela - e discreta - performance de Ralph Fiennes, em O Jardineiro Fiel, também merecia ser lembrada. Matthieu Almaric, de Reis e Rainha, e Daniel Auteil, por Caché, são duas ótimas interpretações. E por que não o Tony Leung Chi-Wai, em 2046? Lou Taylor Pucci, o chupa-dedos de Impulsividade, seria um grande indicado. Outro nome bom seria Bill Murray, por Flores Partidas. E o grande ator do ano é Mickey Rourke, em Sin City.
atriz
Naomi Watts só não foi indicada porque King Kong não foi levado a sério, apesar dos elogios. É uma interpretação maravilhosa, assim como a da francesa Emmanuelle Davos, no espetacular Reis e Rainha. A menina María Alche, ótima em A Menina Santa, também poderia ter uma vaguinha.
ator coadjuvante
De Batman Begins, surgem as ótimas performances de Cillian Murphy e Michael Caine. Jeff Daniels, apesar da campanha como protagonista, é coadjuvante em A Lula e a Baleia. Merecia estar aqui, embora o garoto Owen Kline merecesse muito mais. Jeffrey Wright, ótimo em Flores Partidas, e Vincent D'Onofrio, mais que ótimo em Impulsividade, foram injustamente esquecidos.
atriz caodjuvante
Sem dúvida, a grande ausência é a Maria Bello, por Marcas da Violência, que seria séria candidata à vitória. Laura Linney, por A Lula e a Baleia, seria uma ótima opção, grande atriz. E eu acho maravilhosa a histeriquinha Dakota Fanning, em Guerra dos Mundos.
roteiro original
Uma bela opção seria Flores Partidas. E os estrangeiros Reis e Rainha, Caché, A Menina Santa e 2046.
roteiro adaptado
Impulsividade, primeiro. Filmaço! Guerra dos Mundos, um filme cheio de nuances. E King Kong, por quê não? Outro belo filme é Mistérios da Carne.
posted by CHICO FIREMAN at
2:20 PM
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