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sábado, janeiro 20

[perspectivas: ator]



1 (1) Forest Whittaker, por O Último Rei da Escócia
2 (2) Peter O’Toole, por Venus
3 (3) Will Smith, por À Espera da Felicidade
4 (4) Leonardo Di Caprio, por Os Infiltrados
5 (5) Ryan Gosling, por Half Nelson

O rei da Escócia, ditador de Ruanda, Imi Amin deve dar o primeiro Oscar da carreira do grande ator que é Forest Whitaker. O negão ganhou praticamente todos os prêmios da crítica, num desempenho quase tão espetacular quanto o de Helen Mirren, a papadora de prêmios mais bem sucedida do ano. E Whitaker sustenta a indicação sozinho já que essa, ao que tudo indica, será a única categoria em que O Último Rei da Escócia vai aparecer. Só vai perder o Oscar se a Academia resolver fazer uma homenagem a Peter O'Toole.

Mr. O'Toole, que ninguém mais imaginaria ver por aqui, tem em Venus a chance de levar sua oitava indicação e seu primeiro Oscar disputado (já ganhou um conjunto da obra em 2003). A Academia pode seguir a tendência geral deste ano que é de indicá-lo - concorreu em todas os precursores - e não premiá-lo. Será uma clara disputa entre acadêmicos mais jovens e veteranos.

Will Smith, num drama familiar em que contracena com o próprio filhinho, é outra indicação que parece certa. Globo de Ouro, SAG e mais várias indicações devem garantir o ator na lista do Oscar, num ano relativamente fraco de interpretações masculinas. Seu único empecilho é que À Espera da Felicidade não tem chances em outras categorias, o que joga toda a responsabilidade nas costas de Smith. Mesmo assim, vai ser difícil ele não ser indicado.

Leo Di Caprio teve o azar de ter duas interpretações com potencial de indicação na mesma categoria e no mesmo ano. Como não pode ser duplamente indicado, a campanha por Os Infiltrados ficou confusa, tentado empurrá-lo como coadjuvante, o que ele claramente não é. No Globo de Ouro, teve indicação dupla como ator dramático. No SAG, é principal por Diamante de Sangue e coadjuvante pelo filme do Scorsese. De qualquer maneira, é muito mais provável que ele entre, como melhor ator, por este último, um dos favoritos deste ano, caso os votos não se dividam muito e ele perca a indicação.

Ryan Gosling foi preterido no Globo de Ouro, que quis fazer a cena de indicar o Di Caprio duplamente, mas está na lista do SAG e só perde para Forest Whitaker no apoio da crítica. Dono de uma performance brilhante, ainda tem a seu favor estar num papel de professor, que já garantiu muitas indicações no passado. Se Half Nelson estivesse mais cotado pelo roteiro e pela coadjuvante Shareeka Epps, a indicação seria mais seguira, mas hoje ela parece, no mínimo, muito provável.

6 (8) Sacha Baron Cohen, por Borat
7 (6) Leonardo Di Caprio, por Diamante de Sangue
8 (10) Aaron Eckhardt, por Obrigado por Fumar
9 (11) Edward Norton, por The Painted Veil
10 (16) Clive Owen, por Filhos da Esperança

Sacha Baron Cohen é o reserva número um, mas será que a Academia abraçaria um filme que faz choça com os Estados Unidos. Pois é, parte da Academia certamente, sim, gostou de Borat e o Globo de Ouro ajudou, mas o ator não concorre ao SAG, o que já pode se chamar de indício. Di Caprio, por Diamante de Sangue, tem lá suas chances, mas só se os Acadêmicos se confundirem quanto às categorias em que ele deve ser votado por Os Infiltrados.

Aaron Eckhart é a melhor coisa de Obrigado por Fumar, mas parece estar distante de uma indicação. Edward Norton poderia ter mais chances se The Painted Veil não tivesse entrado na corrida tão tarde. E Clive Owen, embora Filhos da Esperança não tenha perfil de indicação nesta categoria, começou a aparecer em listas. Buzzers tentando forçar a barra? Provavelmente.

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