O oscarBUZZ foi bom enquanto durou, mas acaba aqui. Minha loucura pelo mundo do Oscar e minhas previsões para esta noite continuam no meu novo blogue, a versão reloaded do Filmes do Chico.
domingo, fevereiro 25
[the end]
O oscarBUZZ foi bom enquanto durou, mas acaba aqui. Minha loucura pelo mundo do Oscar e minhas previsões para esta noite continuam no meu novo blogue, a versão reloaded do Filmes do Chico.
O oscarBUZZ foi bom enquanto durou, mas acaba aqui. Minha loucura pelo mundo do Oscar e minhas previsões para esta noite continuam no meu novo blogue, a versão reloaded do Filmes do Chico.
domingo, janeiro 28
[screen actors guild of america - reações]
Provavelmente já há vários textos por aí apontando Pequena Miss Sunshine como provável vencedor do Oscar de melhor filme porque ganhou o prêmio de melhor elenco na festa do Screen Actors Guild of America, na noite passada. Desde que, no ano passado, o intagável Crash, de Paul Haggis, venceu nesta categoria e terminou papando um surpreendente Oscar, virou moda dizer que se o elenco ganha aqui, o filme é eleito lá. Eu sinceramente acho que não é bem assim. Me parece muito mais que os oscarwatchers estão querendo buscar novas regras para seus delicioso hobby de adivinhar o que vai acontecer no Kodak Theatre depois que a antecipação da festa em um mês causou um rebuliço onde a importância dos precursores na corrida pelo Oscar perdeu a força.
O prêmio do SAG é relativamente novo. Esta foi apenas a décima terceira edição. A categoria de melhor elenco para cinema começou a ser entregue um ano depois. A lista de premiados neste quesito inclui: Sideways (2004), O Senhor dos Anéis: o Retorno do Rei (2003), Chicago (2002), Assassinato em Gosford Park (2001), Traffic (2000), Beleza Americana (1999), Shakespeare Apaixonado (1998), Ou Tudo, Ou Nada (1997), A Gaiola das Loucas (1996) e Apollo 13 (1995). Ou seja, além de Crash, apenas quatro dos outros dez filmes premiados nesta categoria ganharam o Oscar de melhor filme (em 1998, 1999, 2002 e 2003). Esse retrospecto seria suficiente para garantir o Oscar principal para Pequena Miss Sunshine? Eu acho que não.
Não que eu descarte o longa de uma eventual vitória porque neste ano eu acho que pode acontecer absolutamente tudo na corrida. A Academia pode fazer de Os Infiltrados um grande pedido de desculpas por tantos anos sem premiar o Martin Scorsese, mas será que uma vitória como diretor, que hoje eu volto a achar que vai acontecer suficiente para este perdão? Ou eles podem ainda, como aposta o bom-de-chute Kris Tapley, dar o prêmio máximo para Cartas de Iwo Jima só para ver o Clint Eastwood, que eles amam, e o Steven Spielberg, outro adorado, subirem junto ao palco. Mas um longa em japonês ganhando o Oscar de melhor filme? Aliás, um longa em língua estrangeira ganhando o Oscar de melhor filme? Seria inédito.
Mas eles estão cheios de alternativas: podem ainda ir de "filme sério" e escolher Babel, mas eles não já foram de "filme sério" no ano passado? Nisso, que tal um filme sério com um quê clássico como A Rainha? Ele tem indicações de direção, atriz e roteiro, o que reforça suas chances e ainda teve uma surpreendente inclusão em figurinos, o que mostra a vontade de premiá-lo. Seria uma saída inteligente? Ou, como já aconteceu em 1981, quando Carruagens de Fogo ganhou de Reds, ou em 1989, quando Conduzindo Miss Daisy derrotou Nascido em Quatro de Julho, a Academia pode muito bem escolher o filme indie, família, mais fofinho, que no caso seria Pequena Miss Sunshine. O filme já ganhou o prêmio dos produtores e os oscarwatchers ficariam felizes porque isso justificaria a nova tese deles, furada, sobre o SAG de elenco. Humm... quem sabe?
De resto, os prêmios de atores parecem se cristalizar nos óbvios. Forest Whitaker deve vencer a menos que eles resolvam pagar os débitos de oito indicações sem prêmios para o Peter O'Toole, mesmo com um conjunto da obra debaixo do braço. Sobre a Helen Mirren, a única frase possível é: ela não tem como perder. Jennifer Hudson parece uma vitória muito certa já que os próprios atores já a aprovaram. E a concorrência não é forte. Blanchett ganhou recentem,ente, Winslet está num filme sem força e Barraza e Kikuchi são estrangeiras e desconhecidas demais. Tomara que depois disso ninguém ache que reality show termina em Oscar. Já pensou a Grazi Massafera ou o Jean Wyllys querendo fazer Shakespeare? Por fim, há o Eddie Murphy. Acho que ele vai ganhar porque tem um carisma enorme e se encaixa no quesito "redescoberta". Mas é a categoria onde pode haver surpresas. Eu diria que Arkin, Wahlberg e Hounsou têm chances iguais de surpreender. Mas são poucas.
O prêmio do SAG é relativamente novo. Esta foi apenas a décima terceira edição. A categoria de melhor elenco para cinema começou a ser entregue um ano depois. A lista de premiados neste quesito inclui: Sideways (2004), O Senhor dos Anéis: o Retorno do Rei (2003), Chicago (2002), Assassinato em Gosford Park (2001), Traffic (2000), Beleza Americana (1999), Shakespeare Apaixonado (1998), Ou Tudo, Ou Nada (1997), A Gaiola das Loucas (1996) e Apollo 13 (1995). Ou seja, além de Crash, apenas quatro dos outros dez filmes premiados nesta categoria ganharam o Oscar de melhor filme (em 1998, 1999, 2002 e 2003). Esse retrospecto seria suficiente para garantir o Oscar principal para Pequena Miss Sunshine? Eu acho que não.
Não que eu descarte o longa de uma eventual vitória porque neste ano eu acho que pode acontecer absolutamente tudo na corrida. A Academia pode fazer de Os Infiltrados um grande pedido de desculpas por tantos anos sem premiar o Martin Scorsese, mas será que uma vitória como diretor, que hoje eu volto a achar que vai acontecer suficiente para este perdão? Ou eles podem ainda, como aposta o bom-de-chute Kris Tapley, dar o prêmio máximo para Cartas de Iwo Jima só para ver o Clint Eastwood, que eles amam, e o Steven Spielberg, outro adorado, subirem junto ao palco. Mas um longa em japonês ganhando o Oscar de melhor filme? Aliás, um longa em língua estrangeira ganhando o Oscar de melhor filme? Seria inédito.
Mas eles estão cheios de alternativas: podem ainda ir de "filme sério" e escolher Babel, mas eles não já foram de "filme sério" no ano passado? Nisso, que tal um filme sério com um quê clássico como A Rainha? Ele tem indicações de direção, atriz e roteiro, o que reforça suas chances e ainda teve uma surpreendente inclusão em figurinos, o que mostra a vontade de premiá-lo. Seria uma saída inteligente? Ou, como já aconteceu em 1981, quando Carruagens de Fogo ganhou de Reds, ou em 1989, quando Conduzindo Miss Daisy derrotou Nascido em Quatro de Julho, a Academia pode muito bem escolher o filme indie, família, mais fofinho, que no caso seria Pequena Miss Sunshine. O filme já ganhou o prêmio dos produtores e os oscarwatchers ficariam felizes porque isso justificaria a nova tese deles, furada, sobre o SAG de elenco. Humm... quem sabe?
De resto, os prêmios de atores parecem se cristalizar nos óbvios. Forest Whitaker deve vencer a menos que eles resolvam pagar os débitos de oito indicações sem prêmios para o Peter O'Toole, mesmo com um conjunto da obra debaixo do braço. Sobre a Helen Mirren, a única frase possível é: ela não tem como perder. Jennifer Hudson parece uma vitória muito certa já que os próprios atores já a aprovaram. E a concorrência não é forte. Blanchett ganhou recentem,ente, Winslet está num filme sem força e Barraza e Kikuchi são estrangeiras e desconhecidas demais. Tomara que depois disso ninguém ache que reality show termina em Oscar. Já pensou a Grazi Massafera ou o Jean Wyllys querendo fazer Shakespeare? Por fim, há o Eddie Murphy. Acho que ele vai ganhar porque tem um carisma enorme e se encaixa no quesito "redescoberta". Mas é a categoria onde pode haver surpresas. Eu diria que Arkin, Wahlberg e Hounsou têm chances iguais de surpreender. Mas são poucas.
terça-feira, janeiro 23
[um dia muito quente]
Faz muito calor em Salvador. A temperatura deve estar na casa dos 30 graus, mas a sensação térmica, sobretudo agora ao meio-dia é de uns dez graus a mais. Mas é em Los Angeles que os termômetros subiram muito nesta terça-feira. As indicações ao Oscar deixaram mais acirrada, mais confusa e mais imprevisível a corrida pelo título de melhor do ano no cinema. Ao contrário do que todos, ou praticamente todos, previam, Clint Eastwood provou seu imenso carisma junto aos membros da Academia, driblou a esnobada quase que completa dos guilds e é candidato ao prêmio de melhor filme com seu longa, falado em japonês, Cartas de Iwo Jima, desfigurando a lista de cinco pretensos finalistas cristalizada nas últimas semanas. Clint também conseguiu a esperada vaga de melhor direção e o filme é finalista em mais duas categorias: roteiro original e edição de som.
A inclusão do filme de Clint deixou o quadro, que já era complicado de se prever, mais confuso ainda. Dos cinco filmes que todo mundo previa para a categoria principal, o filme de Eastwood vem ocupar uma das vagas consideradas mais definidas, a de Dreamgirls. Apesar de ter ganho oito indicações, o maior número entre os filmes indicados neste ano, o musical é o grande perdedor do dia, sendo excluído das categorias de melhor filme e direção. O filme de Bill Condon ganhou as esperadas indicações de ator e atriz coadjuvantes, direção de arte e figurinos, além de mixagem de som e três (sim, três enquanto todo mundo previa só uma) canções.
Neste quadro, quem ganha destaque é Babel, de Alejandro Gonzalez Iñarritu, que concorre em sete categorias e é o que mais se assemelha a um frontrunner neste ano louco. Brad Pitt foi esnobado como eu imaginava, mas a dupla indicação em atriz coadjuvante aconteceu mesmo, com Rinko Kikuchi e Adriana Barraza. O longa disputa ainda nas categorias de melhor filme, direção e roteiro, mais montagem e trilha sonora. Ficou bastante forte na disputa e agora realmente tem chances de ganhar melhor filme. Eu, numa opinião muito pessoal, duvido que ganhe por todos os motivos que eu já enumerei nos últimos posts, mas quem iria prever que um concorrente de peso como Dreamgirls fosse sair da disputa?
Os Infiltrados ganhou as esperadas indicações como melhor filme, direção para o Martin Scorsese que nunca ganhou um Oscar, roteiro e montagem, estas duas últimas importantes para deixar o filme na disputa real pelo prêmio principal. Mas seu ponto fraco foi o elenco, que só foi lembrado com o aparecimento de Mark Wahlberg entre os atores coadjuvantes. Esqueceram do Jack Nicholson, nunca imaginaria algo assim! O que pesou mais - contra - é certamente a exclusão de Leonardo Di Caprio, que, na disputa com ele mesmo, foi lembrado por seu desempenho em Diamante de Sangue. Nesta disputa filme a filme, Babel ganha no número de indicações (7 contra 5) e no de atores indicados (3 contra 1). Nas categorias técnicas importantes, os dois empataram em roteiro e montagem, foram esnobados em fotografia, mas Iñarritu tem uma lembrança em trilha sonora a seu favor.
O vencedor do prêmio do Producers Guild of America, Pequena Miss Sunshine, foi menos lembrado do que se cogitava, ficando com quatro indicações: filme, roteiro original, ator coadjuvante para Alan Arkin e atriz coadjuvante para a Miss Sunshine em si, Abigail Breslin. Os casal de diretores ficaram de fora. A vaga deles, comparando a lista de direção com a de melhor filme, foi parar nas mãos de Paul Greengrass, por Vôo United 93, que eu tirei da minha lista de apostas na última rodada. Foda, né? Sem menção na direção e sem um nod na montagem, as chances de o filme na categoria principal parecem quase zeradas.
Isso coloca A Rainha na posição de azarão do ano na disputa de melhor filme, já que teve seis indicações, entre elas filme, direção, roteiro original e trilha sonora, além de ter sido lembrado surpreendentemente em figurinos e do Oscar mais certo deste ano, o de melhor atriz para Helen Mirren. É azarão porque uma eventual vitória de Cartas de Iwo Jima (que é em japonês e de um diretor que já ganhou dois Oscars, um deles recentemente) ou Pequena Miss Sunshine (sem indicação para direção, o que raramente transforma um filme em vencedor na categoria principal) parece improvável. Então, sobrariam Babel, que parece demais com Crash, vencedor do ano passado, o que me parece quase fatal para suas chances de vitória, e Os Infiltrados, que tem a sombra de um Martin Scorsese que só concorre e nunca ganha.
Em breve, mais comentários.
Faz muito calor em Salvador. A temperatura deve estar na casa dos 30 graus, mas a sensação térmica, sobretudo agora ao meio-dia é de uns dez graus a mais. Mas é em Los Angeles que os termômetros subiram muito nesta terça-feira. As indicações ao Oscar deixaram mais acirrada, mais confusa e mais imprevisível a corrida pelo título de melhor do ano no cinema. Ao contrário do que todos, ou praticamente todos, previam, Clint Eastwood provou seu imenso carisma junto aos membros da Academia, driblou a esnobada quase que completa dos guilds e é candidato ao prêmio de melhor filme com seu longa, falado em japonês, Cartas de Iwo Jima, desfigurando a lista de cinco pretensos finalistas cristalizada nas últimas semanas. Clint também conseguiu a esperada vaga de melhor direção e o filme é finalista em mais duas categorias: roteiro original e edição de som.
A inclusão do filme de Clint deixou o quadro, que já era complicado de se prever, mais confuso ainda. Dos cinco filmes que todo mundo previa para a categoria principal, o filme de Eastwood vem ocupar uma das vagas consideradas mais definidas, a de Dreamgirls. Apesar de ter ganho oito indicações, o maior número entre os filmes indicados neste ano, o musical é o grande perdedor do dia, sendo excluído das categorias de melhor filme e direção. O filme de Bill Condon ganhou as esperadas indicações de ator e atriz coadjuvantes, direção de arte e figurinos, além de mixagem de som e três (sim, três enquanto todo mundo previa só uma) canções.
Neste quadro, quem ganha destaque é Babel, de Alejandro Gonzalez Iñarritu, que concorre em sete categorias e é o que mais se assemelha a um frontrunner neste ano louco. Brad Pitt foi esnobado como eu imaginava, mas a dupla indicação em atriz coadjuvante aconteceu mesmo, com Rinko Kikuchi e Adriana Barraza. O longa disputa ainda nas categorias de melhor filme, direção e roteiro, mais montagem e trilha sonora. Ficou bastante forte na disputa e agora realmente tem chances de ganhar melhor filme. Eu, numa opinião muito pessoal, duvido que ganhe por todos os motivos que eu já enumerei nos últimos posts, mas quem iria prever que um concorrente de peso como Dreamgirls fosse sair da disputa?
Os Infiltrados ganhou as esperadas indicações como melhor filme, direção para o Martin Scorsese que nunca ganhou um Oscar, roteiro e montagem, estas duas últimas importantes para deixar o filme na disputa real pelo prêmio principal. Mas seu ponto fraco foi o elenco, que só foi lembrado com o aparecimento de Mark Wahlberg entre os atores coadjuvantes. Esqueceram do Jack Nicholson, nunca imaginaria algo assim! O que pesou mais - contra - é certamente a exclusão de Leonardo Di Caprio, que, na disputa com ele mesmo, foi lembrado por seu desempenho em Diamante de Sangue. Nesta disputa filme a filme, Babel ganha no número de indicações (7 contra 5) e no de atores indicados (3 contra 1). Nas categorias técnicas importantes, os dois empataram em roteiro e montagem, foram esnobados em fotografia, mas Iñarritu tem uma lembrança em trilha sonora a seu favor.
O vencedor do prêmio do Producers Guild of America, Pequena Miss Sunshine, foi menos lembrado do que se cogitava, ficando com quatro indicações: filme, roteiro original, ator coadjuvante para Alan Arkin e atriz coadjuvante para a Miss Sunshine em si, Abigail Breslin. Os casal de diretores ficaram de fora. A vaga deles, comparando a lista de direção com a de melhor filme, foi parar nas mãos de Paul Greengrass, por Vôo United 93, que eu tirei da minha lista de apostas na última rodada. Foda, né? Sem menção na direção e sem um nod na montagem, as chances de o filme na categoria principal parecem quase zeradas.
Isso coloca A Rainha na posição de azarão do ano na disputa de melhor filme, já que teve seis indicações, entre elas filme, direção, roteiro original e trilha sonora, além de ter sido lembrado surpreendentemente em figurinos e do Oscar mais certo deste ano, o de melhor atriz para Helen Mirren. É azarão porque uma eventual vitória de Cartas de Iwo Jima (que é em japonês e de um diretor que já ganhou dois Oscars, um deles recentemente) ou Pequena Miss Sunshine (sem indicação para direção, o que raramente transforma um filme em vencedor na categoria principal) parece improvável. Então, sobrariam Babel, que parece demais com Crash, vencedor do ano passado, o que me parece quase fatal para suas chances de vitória, e Os Infiltrados, que tem a sombra de um Martin Scorsese que só concorre e nunca ganha.
Em breve, mais comentários.
[as outras categorias]
A principal surpresa na categoria de melhor ator é o fato de Leonardo Di Caprio ter sido citado por Diamante de Sangue, o que o deixa sem chances na disputa e termina sendo um demérito na corrida de Os Infiltrados como melhor filme. De resto, só o esperado: Forest Whitaker, favorito, Peter O'Toole, seu principal concorrente, Will Smith e Ryan Gosling, que virou o azarão do ano. Curiosamente, apenas o filme de Di Caprio tem mais indicações. Todos os outros só concorrem aqui. E nada de Borat! A categoria de melhor atriz foi, como esperado, óbvia: Helen Mirren, favorita por A Rainha, Judi Dench, Kate Winslet, Meryl Streep e Penélope Cruz, que provou que tem carisma em Hollywood sendo a única indicação de Volver, inexplicavelmente esnobado entre os estrangeiros.
Entre os atores coadjuvantes, a omissão de Jack Nicholson em detrimento de Mark Wahlberg chama atenção e não ajuda muito a candidatura de Os Infiltrados. Sem Jack, Eddie Murphy tem cara de favorito absoluto por seu papel em Dreamgirls. Djimon Honsou, por Diamante de Sangue, que se revelou uma surpresa com cinco indicações, terminou virando um azarão ao lado de Alan Arkin, por Pequena Miss Sunshine, que tem a idade a seu favor. Brad Pitt e Ben Affleck e Michael Sheen evaporaram. A lista de melhor atriz coadjuvante é a que quase todo mundo apostava. Jennifer Hudson, assim como Murphy, é favorita. As duas atrizes de Babel têm alguma chance (Rinko Kikuchi à frente). Não acredito que Cate Blanchett, que ganhou recentemente por O Aviador, tenha qualquer chance. Abigail Breslin pode ser uma surpresa na festa ainda mais se Pequena Miss Sunshine perder em roteiro.
O prêmio de roteiro original tem três candidatos fortes: Babel, Pequena Miss Sunshine e A Rainha. O primeiro ganha se a Academia quiser ser ousada (já foi no ano passado, ou acha que foi). O segundo, se a Academia quiser guardar um prêmio pros indies. E o terceiro, se for tradicional, séria, clássica. Cartas de Iwo Jima, sem chances, e O Labirinto do Fauno, que seria uma adorável zebra. Dançaram Mais Estranho que a Ficção, Vôo United 93 e Volver. Os roteiros adaptados guardaram a surpresa da indicação de Borat, que pode garantir a cota ousada da noite, e confirmou Filhos da Esperança, que não disputa o WGA. Os clássicos Notas sobre um Escândalo e Pecados Íntimos enfrentam Os Infiltrados, reforço na indicação a melhor filme. Obrigado por Fumar perdeu o fôlego e O Diabo Veste Prada não empolgou.
Na disputa pelo Oscar de direção, é difícil não temer que Clint Eastwood surpreenda por Cartas de Iwo Jima, ainda mais depois de ser lembrado entre os melhores filmes, mas desta vez ele concorre por um longa em japonês, que teve só quatro indicações e ganhou o Oscar faz dois aninhos apenas. Parece muito improvável. Paul Greengrass, sem nod entre os melhores filmes, parece sem chances por Vôo United 93. Sobrariam três nomes: Stephen Frears, mas A Rainha parece ter possibilidades reduzidas fora das esferas de atriz e roteiro; Alejandro Gonzalez Iñarritu, por Babel, mas seu nome ainda não tem tanto peso para garantir um primeiro prêmio em toda a corrida deste ano para o diretor; e Martin Scorsese, por Os Infiltrados, que já concorreu cinco vezes, para morrer na praia. ainda é o favorito, mas será mesmo que desta vez, vai? Tomara.
A principal surpresa na categoria de melhor ator é o fato de Leonardo Di Caprio ter sido citado por Diamante de Sangue, o que o deixa sem chances na disputa e termina sendo um demérito na corrida de Os Infiltrados como melhor filme. De resto, só o esperado: Forest Whitaker, favorito, Peter O'Toole, seu principal concorrente, Will Smith e Ryan Gosling, que virou o azarão do ano. Curiosamente, apenas o filme de Di Caprio tem mais indicações. Todos os outros só concorrem aqui. E nada de Borat! A categoria de melhor atriz foi, como esperado, óbvia: Helen Mirren, favorita por A Rainha, Judi Dench, Kate Winslet, Meryl Streep e Penélope Cruz, que provou que tem carisma em Hollywood sendo a única indicação de Volver, inexplicavelmente esnobado entre os estrangeiros.
Entre os atores coadjuvantes, a omissão de Jack Nicholson em detrimento de Mark Wahlberg chama atenção e não ajuda muito a candidatura de Os Infiltrados. Sem Jack, Eddie Murphy tem cara de favorito absoluto por seu papel em Dreamgirls. Djimon Honsou, por Diamante de Sangue, que se revelou uma surpresa com cinco indicações, terminou virando um azarão ao lado de Alan Arkin, por Pequena Miss Sunshine, que tem a idade a seu favor. Brad Pitt e Ben Affleck e Michael Sheen evaporaram. A lista de melhor atriz coadjuvante é a que quase todo mundo apostava. Jennifer Hudson, assim como Murphy, é favorita. As duas atrizes de Babel têm alguma chance (Rinko Kikuchi à frente). Não acredito que Cate Blanchett, que ganhou recentemente por O Aviador, tenha qualquer chance. Abigail Breslin pode ser uma surpresa na festa ainda mais se Pequena Miss Sunshine perder em roteiro.
O prêmio de roteiro original tem três candidatos fortes: Babel, Pequena Miss Sunshine e A Rainha. O primeiro ganha se a Academia quiser ser ousada (já foi no ano passado, ou acha que foi). O segundo, se a Academia quiser guardar um prêmio pros indies. E o terceiro, se for tradicional, séria, clássica. Cartas de Iwo Jima, sem chances, e O Labirinto do Fauno, que seria uma adorável zebra. Dançaram Mais Estranho que a Ficção, Vôo United 93 e Volver. Os roteiros adaptados guardaram a surpresa da indicação de Borat, que pode garantir a cota ousada da noite, e confirmou Filhos da Esperança, que não disputa o WGA. Os clássicos Notas sobre um Escândalo e Pecados Íntimos enfrentam Os Infiltrados, reforço na indicação a melhor filme. Obrigado por Fumar perdeu o fôlego e O Diabo Veste Prada não empolgou.
Na disputa pelo Oscar de direção, é difícil não temer que Clint Eastwood surpreenda por Cartas de Iwo Jima, ainda mais depois de ser lembrado entre os melhores filmes, mas desta vez ele concorre por um longa em japonês, que teve só quatro indicações e ganhou o Oscar faz dois aninhos apenas. Parece muito improvável. Paul Greengrass, sem nod entre os melhores filmes, parece sem chances por Vôo United 93. Sobrariam três nomes: Stephen Frears, mas A Rainha parece ter possibilidades reduzidas fora das esferas de atriz e roteiro; Alejandro Gonzalez Iñarritu, por Babel, mas seu nome ainda não tem tanto peso para garantir um primeiro prêmio em toda a corrida deste ano para o diretor; e Martin Scorsese, por Os Infiltrados, que já concorreu cinco vezes, para morrer na praia. ainda é o favorito, mas será mesmo que desta vez, vai? Tomara.
domingo, janeiro 21
[oscar 2006]
[apostas finais: categorias principais]
[filme]
1 (1) Os Infiltrados (Warner), de Martin Scorsese
2 (2) Dreamgirls (Dreamworks), de Bill Condon
3 (4) Babel (Paramount), de Alejandro Gonzalez Iñarritú
4 (6) A Rainha (Miramax), de Stephen Frears
5 (5) Pequena Miss Sunshine (Fox),de Richard Dayton & Valerie Faris
na disputa: 6 (3) Cartas de Iwo Jima (Warner), de Clint Eastwood; 7 (7) Vôo United 93 (Universal), de Paul Greengrass; 8 (18) O Labirinto do Fauno (Picturehouse), de Guillermo del Toro; 9 (10) Pecados Íntimos (New Line), de Todd Field; 10 (8) A Conquista da Honra (Dreamworks), de Clint Eastwood; 11 (11) O Bom Pastor (Universal), de Robert De Niro; 12 (17) Filhos da Esperança (Universal), de Alfonso Cuarón; 13 (9) À Espera da Felicidade (Sony), de Gabriele Muccino; 14 (N) Notas sobre um Escândalo (Fox), de Richard Eyre; 15 (13) Volver (SPC), de Pedro Almodóvar; 16 (14) As Torres Gêmeas (Paramount), de Oliver Stone; 17 (15) Bobby (MGM/United Artists/Weinstein Co.), de Emilio Estevez; 18 (16) O Último Rei da Escócia (Fox Searchlight), de Kevin Macdonald; 19 (12) O Segredo de Berlim (Warner), de Steven Soderbergh; 20 (19) Em Nome da Honra (Focus), de Philip Noyce.[filme]
1 (1) Os Infiltrados (Warner), de Martin Scorsese
2 (2) Dreamgirls (Dreamworks), de Bill Condon
3 (4) Babel (Paramount), de Alejandro Gonzalez Iñarritú
4 (6) A Rainha (Miramax), de Stephen Frears
5 (5) Pequena Miss Sunshine (Fox),de Richard Dayton & Valerie Faris
[direção]
1 (1) Martin Scorsese, por Os Infiltrados
2 (3) Alejandro Gonzalez Iñarritú, por Babel
3 (4) Stephen Frears, por A Rainha
4 (2) Clint Eastwood, por Cartas de Iwo Jima
5 (6) Bill Condon, por Dreamgirls
na disputa: 6 (5) Paul Greengrass, por Vôo United 93; 7 (13) Todd Field, por Pecados Íntimos; 8 (11) Guillermo del Toro, por O Labirinto do Fauno; 9 (N) Jonathan Dayton & Valerie Faris, por Pequena Miss Sunshine; 10 (12) Alfonso Cuarón, por Filhos da Esperança; 11 (7) Pedro Almodóvar, por Volver; 12 (10) Clint Eastwood, por A Conquista da Honra; 13 (8) Robert Altman, por A Última Noite; 14 (9) Robert De Niro, por O Bom Pastor; 15 (19) David Lynch, por Inland Empire; 16 (20) Edward Zwick, por Diamante de Sangue; 17 (N) Mel Gibson, por Apocalypto; 18 (14) Oliver Stone, por As Torres Gêmeas; 19 (15) Gabriele Muccino, por À Espera da Felicidade; 20 (17) Emilio Estevez, por Bobby.1 (1) Martin Scorsese, por Os Infiltrados
2 (3) Alejandro Gonzalez Iñarritú, por Babel
3 (4) Stephen Frears, por A Rainha
4 (2) Clint Eastwood, por Cartas de Iwo Jima
5 (6) Bill Condon, por Dreamgirls
[ator]
1 (1) Forest Whittaker, por O Último Rei da Escócia
2 (2) Peter O’Toole, por Venus
3 (3) Will Smith, por À Espera da Felicidade
4 (4) Leonardo Di Caprio, por Os Infiltrados
5 (5) Ryan Gosling, por Half Nelson
1 (1) Forest Whittaker, por O Último Rei da Escócia
2 (2) Peter O’Toole, por Venus
3 (3) Will Smith, por À Espera da Felicidade
4 (4) Leonardo Di Caprio, por Os Infiltrados
5 (5) Ryan Gosling, por Half Nelson
na disputa: 6 (8) Sacha Baron Cohen, por Borat; 7 (6) Leonardo Di Caprio, por Diamante de Sangue; 8 (10) Aaron Eckhardt, por Obrigado por Fumar; 9 (11) Edward Norton, por The Painted Veil; 10 (16) Clive Owen, por Filhos da Esperança; 11 (9) Ken Watanabe, por Cartas de Iwo Jima; 12 (12) Patrick Wilson, por Pecados Íntimos; 13 (N) Daniel Craig, por 007 - Cassino Royale; 14 (7) Derek Luke, por Em Nome da Honra; 15 (14) Matt Damon, por O Bom Pastor; 16 (13) George Clooney, por The Good German; 17 (15) Jamie Foxx, por Dreamgirls; 18 (17) Nicolas Cage, por As Torres Gêmeas; 19 (18) Ed Harris, por O Segredo de Beethoven; 20 (19) Will Ferrell, por Mais Estranho que a Ficção.
[atriz]
1 (1) Helen Mirren, por A Rainha
2 (2) Meryl Streep, por O Diabo Veste Prada
3 (4) Judi Dench, por Notas sobre um Escândalo
4 (3) Penelope Cruz, por Volver
5 (5) Kate Winslet, por Pecados Íntimos
na disputa: 6 (6) Annette Bening, por Correndo com Tesouras; 7 (7) Maggie Gyllenhaal, por Sherrybaby; 8 (9) Sienna Miller, por Factory Girl; 9 (10) Naomi Watts, por The Painted Veil; 10 (N) Toni Collette, por Pequena Miss Sunshine; 11 (11) Gretchen Mol, por The Notorious Bettie Page; 12 (15) Laura Dern, por Inland Empire; 13 (12) Nicole Kidman, por A Pele; 14 (13) Renée Zellweger, por Senhorita Potter; 15 (9) Sienna Miller, por Factory Girl; 16 (17) Beyoncé Knowles, por Dreamgirls; 17 (8) Cate Blanchett, por O Segredo de Berlim; 18 (14) Juliette Binoche, por Breaking and Entering; 19 (16) Gong Li, por The Curse of the Golden Flower; 20 (18) Anna Paquin, por Margaret.1 (1) Helen Mirren, por A Rainha
2 (2) Meryl Streep, por O Diabo Veste Prada
3 (4) Judi Dench, por Notas sobre um Escândalo
4 (3) Penelope Cruz, por Volver
5 (5) Kate Winslet, por Pecados Íntimos
[ator coadjuvante]
1 (2) Eddie Murphy, por Dreamgirls
2 (1) Jack Nicholson, por Os Infiltrados
3 (8) Djimon Hounsou, por Diamante de Sangue
4 (10) Jackie Earle Haley, por Pecados Íntimos
5 (4) Alan Arkin, por Pequena Miss Sunshine
1 (2) Eddie Murphy, por Dreamgirls
2 (1) Jack Nicholson, por Os Infiltrados
3 (8) Djimon Hounsou, por Diamante de Sangue
4 (10) Jackie Earle Haley, por Pecados Íntimos
5 (4) Alan Arkin, por Pequena Miss Sunshine
na disputa: 6 (9) Mark Wahlberg, por Os Infiltrados; 7 (3) Brad Pitt, por Babel; 8 (6) Ben Affleck, por Hollywoodland; 9 (7) Michael Sheen, por A Rainha; 10 (N) Leonardo Di Caprio, por Os Infiltrados; 11 (11) Steve Carrell, por Pequena Miss Sunshine; 12 (5) Adam Beach, por A Conquista da Honra; 13 (13) Stanley Tucci, por O Diabo Veste Prada; 14 (15) Bill Nighy, por Notas sobre um Escândalo; 15 (14) James McAvoy, por O Último Rei da Escócia; 16 (12) Richard Griffiths, por The History Boys; 17 (N) Sergi Lopez, por O Labirinto do Fauno; 18 (16) Michael Pena, por As Torres Gêmeas; 19 (17) Robert Downey Jr., por A Pele; 20 (18) Tobey Maguire, por O Segredo de Berlim.
[atriz coadjuvante]
1 (1) Jennifer Hudson, por Dreamgirls
2 (3) Rinko Kikuchi, por Babel
3 (2) Cate Blanchett, por Notas sobre um Escândalo
4 (4) Abigail Breslin, por Pequena Miss Sunshine
5 (9) Emily Blunt, por O Diabo Veste Prada
1 (1) Jennifer Hudson, por Dreamgirls
2 (3) Rinko Kikuchi, por Babel
3 (2) Cate Blanchett, por Notas sobre um Escândalo
4 (4) Abigail Breslin, por Pequena Miss Sunshine
5 (9) Emily Blunt, por O Diabo Veste Prada
na disputa: 6 (6) Adriana Barazza, por Babel;
7 (10) Shareeka Epps, por Half Nelson; 8 (5) Catherine O'Hara, por For Your Consideration; 9 (11) Emma Thompson, por Mais Estranho que a Ficção; 10 (8) Vera Farmiga, por Os Infiltrados; 11 (7) Carmen Maura, por Volver; 12 (13) Sylvia Sims, por A Rainha; 13 (N) Ivana Baquero, por O Labirinto do Fauno; 14 (12) Maggie Gyllenhaal, por As Torres Gêmeas; 15 (14) Jill Clayburgh, por Correndo com Tesouras; 16 (15) Frances de la Tour, por The History Boys; 17 (16) Sharon Stone, por Bobby; 18 (17) Emily Watson, por Senhorita Potter; 18 (18) Jennifer Connelly, por Pecados Íntimos; 19 (19) Angelina Jolie, por O Bom Pastor; 20 (R) Phyllis Somerville, por Pecados Íntimos
[apostas finais: categorias de roteiro e especiais]
[roteiro original]
1 (2) Michael Arndt, por Pequena Miss Sunshine
2 (3) Guillermo Arriaga, por Babel
3 (1) Peter Morgan, por A Rainha
4 (7) Zach Helm, por Stranger Than Fiction
5 (10) Paul Greengrass, por Vôo United 93
[roteiro original]
1 (2) Michael Arndt, por Pequena Miss Sunshine
2 (3) Guillermo Arriaga, por Babel
3 (1) Peter Morgan, por A Rainha
4 (7) Zach Helm, por Stranger Than Fiction
5 (10) Paul Greengrass, por Vôo United 93
na disputa: 6 (4) Pedro Almodóvar, por Volver; 7 (N) Guillermo del Toro, por O Labirinto do Fauno; 8 (6) Anna Boden & Ryan Fleck, por Half Nelson; 9 (9) Eric Roth, por O Bom Pastor; 10 (5) Iris Yamashita, por Cartas de Iwo Jima; 11 (8) Steve Conrad, por The Pursuit of Happyness; 12 (10) Andrea Berloff, por As Torres Gêmeas; 13 (11) Emilio Estevez, por Bobby; 14 (12) Christopher Guest & Eugene Levy, por For Your Consideration; 15 (8) Hanif Kureishi, por Venus; 16 (16) David Lynch, por Inland Empire; 17 (17) Woody Allen, por Scoop; 18 (18) Nicole Holofcener, por Amigas com Dinheiro; 19 (19) Anthony Minghella, por Breaking and Entering; 20 (20) Florian Henckel von Donnersmarck, por The Lives of Others.
[roteiro adaptado]
1 (1) William Monahan, por Os Infiltrados
2 (3) Todd Field e Tom Perotta, por Pecados Íntimos
3 (10) Aline Brosh McKenna, por O Diabo Veste Prada
4 (2) Patrick Marber, por Notas sobre um Escândalo
5 (4) Jason Reitman, por Obrigado por Fumar
1 (1) William Monahan, por Os Infiltrados
2 (3) Todd Field e Tom Perotta, por Pecados Íntimos
3 (10) Aline Brosh McKenna, por O Diabo Veste Prada
4 (2) Patrick Marber, por Notas sobre um Escândalo
5 (4) Jason Reitman, por Obrigado por Fumar
na disputa: 6 (8) Alfonso Cuarón, David Arata & Timothy J. Sexton, por Filhos da Esperança; 7 (N) Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Peter Baynham & Dan Mazer, por Borat; 8 (N) Neil Burger, por O Ilusionista; 9 (7) Bill Condon, por Dreamgirls; 10 (6) Tom Nyswaner, por The Painted Veil; 11 (11) Jeremy Brock, por O Último Rei da Escócia; 12 (5) William Broyles, Jr. & Paul Haggis, por A Conquista da Honra; 13
(9) Garrison Keillor, por A Última Noite; 14 (13) Alan Bennett, por The History Boys; 15 (14) Ryan Murphy, por Correndo com Tesouras; 16 (15) Christopher Nolan e Jonathan Nolan, por O Grande Truque; 17 (16) Tracy Letts, por A Pele; 18 (12) Paul Attanasio, por O Segredo de Berlim; 19 (17) Josh Friedman, por Dália Negra; 20 (20) Douglas McGrath, por Infamous.
[filme estrangeiro]
1 (2) O Labirinto do Fauno (México), de Guillermo Del Toro
2 (1) Volver (Espanha), de Pedro Almodóvar
3 (3) The Lives of Others (Alemanha), de Florian Henckel von Donnersmarck
4 (5) Water (Canadá), de Deepa Mehta
5 (N) Vitus (Suíça), de Fredi M Murer
1 (2) O Labirinto do Fauno (México), de Guillermo Del Toro
2 (1) Volver (Espanha), de Pedro Almodóvar
3 (3) The Lives of Others (Alemanha), de Florian Henckel von Donnersmarck
4 (5) Water (Canadá), de Deepa Mehta
5 (N) Vitus (Suíça), de Fredi M Murer
na disputa: 6 (6) Dias de Glória (Argélia), de Rachid Bouchareb; 7 (11) Avenue Montaigne (França), de Danièle Thompson; 8 (18) Zwartboek (Holanda), de Paul Verhoeven; 9 (19) After the Wedding (Dinamarca), de Susanne Bier.
Obs: estes são os 9 filmes elegíveis para esta categoria.
[filme de animação]
1 (2) Carros (Pixar/Disney), de John Lasseter
2 (1) Happy Feet, o Pingüim (Warner), de George Miller
3 (3) A Casa Monstro (Sony/Columbia), de Gil Kenan
1 (2) Carros (Pixar/Disney), de John Lasseter
2 (1) Happy Feet, o Pingüim (Warner), de George Miller
3 (3) A Casa Monstro (Sony/Columbia), de Gil Kenan
na disputa: 4 (4) Por Água Abaixo (Dreamworks), de Henry Adamson, David Bowers & Sam Fell; 5 (5) Os Sem-Floresta (Dreamworks), de Tim Johnson & Karey Kirkpatrick; 6 (6) O Homem Duplo (Warner Ind.), de Richard Linklater; 7 (7) A Era do Gelo 2 (Fox), de Carlos Saldanha; 8 (8) Paprika (Sony Classics), de Satoshi Kon; 9 (9) Arthur e os Minimoys (Weinstein/MGM), de Luc Besson; 10 (10) O Bicho Vai Pegar (Sony/Columbia), de Roger Allers, Jill Culton & Anthony Stacchi; 11 (11) O Segredo dos Animais (Paramount), de Steve Oedekerk; 12 (12) Everyone's Hero (Fox), de Christopher Reeve; 13 (13) Lucas, um Intruso no Formigueiro (Warner), de John A. Davis; 14 (14) George, o Curioso (Universal), de Matthew O'Callaghan; 15 (15) Selvagem (Disney), de Steve 'Spaz' Williams; 16 (16) Renaissence (Miramax), de Christian Volckman.
Obs: estes são os 16 filmes elegíveis para esta categoria.
[documentário]
1 (1) Uma Verdade Incoveniente, de Davis Guggenheim
2 (2) Deliver Us from Evil, de Amy Berg
3 (3) The War Tapes, de Deborah Scranton
4 (4) Iraq in Fragments, de James Longley
5 (5) Shut Up & Sing, de Barbara Kopple & Cecilia Peck
1 (1) Uma Verdade Incoveniente, de Davis Guggenheim
2 (2) Deliver Us from Evil, de Amy Berg
3 (3) The War Tapes, de Deborah Scranton
4 (4) Iraq in Fragments, de James Longley
5 (5) Shut Up & Sing, de Barbara Kopple & Cecilia Peck
na disputa: 6 (6) Can Mr. Smith Get to Washington Anymore?, de Frank Popper; 7 (7) Blindsight, de Lucy Walker; 8 (8) Jonestown: The Life and Death of People's Temple, de Stanley Nelson; 9 (9) My Country, My Country, de Laura Poitras; 10 (10) The Ground Truth: After the Killing Ends, de Patricia Foulkrod; 11 (11) Jesus Camp, de Heidi Ewing & Rachel Grady; 12 (12) Sisters in Law, de Florence Ayisi & Kim Longinotto; 13 (13) The Trials of Darryl Hunt, de Ricki Stern & Anne Sundberg; 14 (14) Storm of Emotions, de Yael Klopmann; 15 (15) An Unreasonable Man, de Henriette Mantel & Steve Skrovan.
Obs: estes são os 15 filmes elegíveis para esta categoria.
[apostas finais: categorias visuais]
[fotografia]
1 (1) Emmanuel Lubezki, por Filhos da Esperança
2 (13) Guillermo Navarro, por O Labirinto do Fauno
3 (2) Tobias Schliessler, por Dreamgirls
4 (6) Robert Richardson, por O Bom Pastor
5 (11) Dean Semler, por Apocalypto
[fotografia]
1 (1) Emmanuel Lubezki, por Filhos da Esperança
2 (13) Guillermo Navarro, por O Labirinto do Fauno
3 (2) Tobias Schliessler, por Dreamgirls
4 (6) Robert Richardson, por O Bom Pastor
5 (11) Dean Semler, por Apocalypto
na disputa: 6 (4) Rodrigo Prieto, por Babel; 7 (N) Dick Pope, por O Ilusionista; 8 (8) Vilmos Zsigmond, por Dália Negra; 9 (5) Michael Ballhaus, por Os Infiltrados; 10 (9) Tom Stern, por A Conquista da Honra; 11 (3) Tom Stern, por Cartas de Iwo Jima; 12 (7) Xiaoding Zhao, por Curse of the Golden Flower; 13 (N) Stuart Dryburgh, por The Painted Veil; 14 (10) Peter Andrews, por O Segredo de Berlim; 15 (12) Eduardo Serra, por Diamante de Sangue; 16 (15) Wally Pfister, por O Grande Truque; 17 (14) Barry Ackroyd, por Vôo United 93; 18 (18) Chris Menges, por Notes on a Scandal; 19 (19) Lance Acord, por Marie-Antoinette; 20 (17) Benoît Delhomme, por Breaking and Entering.
[montagem]
1 (1) Thelma Schoonmaker, por Os Infiltrados
2 (2) Douglas Crise, Stephen Mirrione & Keith H. Sauter , por Babel
3 (4) Virginia Katz, por Dreamgirls
4 (5) Clare Doulas, Richard Pearson & Christopher Rouse, por Vôo United 93
5 (8) Lucia Zucchetti, por A Rainha
1 (1) Thelma Schoonmaker, por Os Infiltrados
2 (2) Douglas Crise, Stephen Mirrione & Keith H. Sauter , por Babel
3 (4) Virginia Katz, por Dreamgirls
4 (5) Clare Doulas, Richard Pearson & Christopher Rouse, por Vôo United 93
5 (8) Lucia Zucchetti, por A Rainha
na disputa: 6 (N) Stuart Baird, por 007 - Cassino Royale; 7 (6) Joel Cox, por A Conquista da Honra; 8 (3) Joel Cox, por Cartas de Iwo Jima; 9 (12) Pamela Martin, por Pequena Miss Sunshine; 10 (17) Alex Rodriguez, por Filhos da Esperança; 11 (9) Stephen Rosenblum, por Diamante de Sangue; 12 (10) David Brenner & Julie Monroe, por As Torres Gêmeas; 13 (7) Tariq Anwar, por O Bom Pastor; 14 (20) Bernat Vilaplana, por O Labirinto do Fauno; 15 (13) Kevin Stitt & John Wright, por Apocalypto; 16 (19) Leo Trombetta, por Pecados Íntimos; 17 (18) Richard Chew, por Bobby; 18 (16) Justine Wright, por O Último Rei da Escócia; 19 (14) Hugues Winborne, por À Espera da Felicidade; 20 (11) Mary Ann Bernard, por O Segredo de Berlim.
[direção de arte]
1 (1) John Myhre; Nancy Haigh, por Dreamgirls
2 (6) Eugenio Caballero, por O Labirinto do Fauno
3 (2) K.K. Barrett; Véronique Melery, por Marie-Antoinette
4 (3) Henry Bumstead; Richard C. Goddard, por A Conquista da Honra
5 (16) Rick Heinrichs por, Piratas do Caribe: o Baú da Morte
1 (1) John Myhre; Nancy Haigh, por Dreamgirls
2 (6) Eugenio Caballero, por O Labirinto do Fauno
3 (2) K.K. Barrett; Véronique Melery, por Marie-Antoinette
4 (3) Henry Bumstead; Richard C. Goddard, por A Conquista da Honra
5 (16) Rick Heinrichs por, Piratas do Caribe: o Baú da Morte
na disputa: 6 (5) Jeannine Claudia Oppewall; Ellaine O'Donnell, Gretchen Rau, Leslie E. Collins, por O Bom Pastor; 7 (7) Jim Clay; Geoffrey Kirkland, por Filhos da Esperança; 8 (13) Tingxiao Huo, por Curse of the Golden Flower; 9 (4) Philip Messina; Kristen Toscano Messina, por O Segredo de Berlim; 10 (8) Dante Ferretti; Elli Griff, Bruce. L. Luizzi, Rick Simpson, por Dália Negra; 11 (9) Henry Bumstead; Richard C. Goddard, por Cartas de Iwo Jima; 12 (10) Tom Sanders, por Apocalypto; 13 (11) Patti Podesta; Lisa Fischer, Radha Mehta, por Bobby; 14 (12) Nathan Crowley; Julie Ochipinti, por O Grande Truque; 15 (14) Alan McDonald por, A Rainha; 16 (15) Leslie MacDonald; Odetta Stoddard, por Hollywoodland; 17 (17) Jan Roelfs; Beth A. Rubino, por As Torres Gêmeas; 18 (18) Briggite Broch; Yoshihito Akatsuka, por Babel; 19 (19) James Chinlund ; Paul Hotte, Philippe Lord, por Fonte da Vida; 20 (20) Salvador Parra; Mara Matey, por Volver.
[figurinos]
1 (1) Sharen Davis, por Dreamgirls
2 (2) Milena Canonero, por Marie-Antoinette
3 (3) Chung Mang Yee, por Curse of the Golden Flower
4 (20) Ngila Dickson, por O Ilusionista
5 (9) Jenny Beavan, por Dália Negra
1 (1) Sharen Davis, por Dreamgirls
2 (2) Milena Canonero, por Marie-Antoinette
3 (3) Chung Mang Yee, por Curse of the Golden Flower
4 (20) Ngila Dickson, por O Ilusionista
5 (9) Jenny Beavan, por Dália Negra
na disputa: 6 (7) Patricia Field, por O Diabo Veste Prada; 7 (N) Lala Huete, por O Labirinto do Fauno; 8 (8) Ruth Myers, por The Painted Veil; 9 (4) Ann Roth, por O Bom Pastor; 10 (5) Julie Weiss, por Bobby; 11 (13) Joan Bergin, por O Grande Truque; 12 (14) Penny Rose, por Piratas do Caribe: o Baú da Morte; 13 (6) Louise Frogley, por O Segredo de Berlim; 14 (10) Anthony Powell, por Senhorita Potter; 15 (13) Deborah Hopper, por A Conquista da Honra; 16 (12) Deborah Hopper, por Cartas de Iwo Jima; 17 (15) Mayes C Rubeo, por Apocalypto; 18 (16) Julie Weiss, por Hollywoodland; 19 (17) Consolata Boyle, por A Rainha; 20 (19) Renée April, por Fonte da Vida.
[maquiagem]
1 (1) Piratas do Caribe: o Baú da Morte
2 (4) O Labirinto do Fauno
3 (3) Apocalypto
1 (1) Piratas do Caribe: o Baú da Morte
2 (4) O Labirinto do Fauno
3 (3) Apocalypto
na disputa: 4 (5) X-Men: o Confronto Final; 5 (14) O Grande Truque; 6 (N) Click; 7 (N) Santa Clause 3: Escape Clause.
Obs: estes são os sete filmes elegíveis para a categoria.
[efeitos visuais]
1 (1) Superman, o Retorno
2 (2) Piratas do Caribe: o Baú da Morte
3 (5) Cassino Royale
1 (1) Superman, o Retorno
2 (2) Piratas do Caribe: o Baú da Morte
3 (5) Cassino Royale
na disputa: 4 (3) X-Men: o Confronto Final; 5 (7) Poseidon; 6 (6) Uma Noie no Museu; 7 (4) Eragon.
Obs: estes são os sete filmes elegíveis para a categoria.
[apostas finais: categorias sonoras]
[trilha sonora]
1 (1) Alexandre Desplat, por The Painted Veil
2 (6) Clint Mansell, por Fonte da Vida
3 (7) Philip Glass, por Notas sobre um Escândalo
4 (5) James Horner, por Apocalypto
5 (N) Javier Navarrette, por O Labirinto do Fauno
[trilha sonora]
1 (1) Alexandre Desplat, por The Painted Veil
2 (6) Clint Mansell, por Fonte da Vida
3 (7) Philip Glass, por Notas sobre um Escândalo
4 (5) James Horner, por Apocalypto
5 (N) Javier Navarrette, por O Labirinto do Fauno
na disputa: 6 (2) Philip Glass, por O Ilusionista; 7 (14) Hans Zimmer, por O Código Da Vinci; 8 (4) Gustavo Santaolalla, por Babel; 9 (3) Thomas Newman, por O Segredo de Berlim; 10 (9) Alexandre Desplat, por A Rainha; 11 (11) Thomas Newman, por Pecados Íntimos; 12 (10) James Horner, por O Bom Pastor; 13 (13) James Newton Howard, por Diamante de Sangue; 14 (15) Randy Newman, por Carros; 15 (17) John Tavener, por Filhos da Esperança; 16 (16) Clint Eastwood, por A Conquista da Honra; 17 (8) Clint Eastwood, por Cartas de Iwo Jima; 18 (12) Mark Isham, por Bobby; 19 (18) Alberto Iglesias, por Volver; 20 (19) Danny Elfman, por A Menina e o Porquinho.
[canção]
1 (1) "Listen" (Henry Krieger, Anne Preven, Scott Cutler & Beyoncé Knowles/ Beyoncé Knowles), de Dreamgirls
2 (2) "Never Gonna Lose My Faith" (Bryan Adams, Eliot Kennedy & Andréa Remanda/Aretha Franklin & Mary J. Blidge), de Bobby
3 (4) "Song of the Heart" (Prince), de Happy Feet, o Pingüim
4 (5) "A Father's Way" (Seal), de À Espera da Felicidade
5 (6) "Patience" (Henry Krieger & Willy Reale/Eddie Murphy, Annika Noini Rose & Keith Robinson), de Dreamgirls
1 (1) "Listen" (Henry Krieger, Anne Preven, Scott Cutler & Beyoncé Knowles/ Beyoncé Knowles), de Dreamgirls
2 (2) "Never Gonna Lose My Faith" (Bryan Adams, Eliot Kennedy & Andréa Remanda/Aretha Franklin & Mary J. Blidge), de Bobby
3 (4) "Song of the Heart" (Prince), de Happy Feet, o Pingüim
4 (5) "A Father's Way" (Seal), de À Espera da Felicidade
5 (6) "Patience" (Henry Krieger & Willy Reale/Eddie Murphy, Annika Noini Rose & Keith Robinson), de Dreamgirls
na disputa: 6 (7) "I Need to Wake Up" (Melissa Etheridge), de Uma Verdade Inconveniente; 7 (12) "Til the End of Time" (DeVotchka), de Pequena Miss Sunshine; 8 (9) "Try Not to Remember" (Sheryl Crow/Sheryl Crow), de Home of the Brave; 9 (10) "Ordinary Miracle" (Dave Stewart & Glenn Ballard/Sarah McLachlan, de A Menina e o Porquinho; 10 (11) "You Know My Name" (Chris Cornell), de Cassino Royale; 11 (3) "Our Town" (Randy Newman/James Taylor), de Carros; 12 (8) "Love You I Do" (Henry Krieger & Siedah Garrett/Jennifer Hudson), de Dreamgirls; 13 (13) "When You Taught Me How to Dance" (Nigel Westlake, Mike Barr & Richard Maltby Jr./Katie Melua), de Senhorita Potter; 14 (14) "Upside Down" (Jack Johnson), de George, o Curioso; 15 (15) "Still" (Ben Folds), de Os Sem-Floresta; 16 (16) "Real Gone" (Sheryl Crow & John Shanks/ Sheryl Crow), de Carros; 17 (17) "Shine on Em" (Nasi Jones, Salaam Remi e James Newton Howard/NAS), de Diamante de Sangue; 18 (18) "Quest for Love" (Andrea Remanda/Jewel), de Arthur e os Invisíveis; 19 (19) "I Belong" (Paul Westerberg), de O Bicho Vai pegar; 20 (20) "My Little Girl" (Tom Douglas & Tim McGraw), de Flicka.
Obs: a lista completa com as 56 canções elegíveis está aqui.
Obs: a lista completa com as 56 canções elegíveis está aqui.
[mixagem de som]
1 (1) Dreamgirls
2 (4) Piratas do Caribe: o Baú da Morte
3 (2) A Conquista da Honra
4 (6) Os Infiltrados
5 (12) Diamante de Sangue
1 (1) Dreamgirls
2 (4) Piratas do Caribe: o Baú da Morte
3 (2) A Conquista da Honra
4 (6) Os Infiltrados
5 (12) Diamante de Sangue
na disputa: 6 (5) Carros; 7 (11) Babel; 8 (16) Cassino Royale; 9 (3) Cartas de Iwo Jima; 10 (7) Superman, o Retorno; 11 (10) Apocalypto; 12 (8) As Torres Gêmeas; 13 (9) Vôo United 93; 14 (13) O Segredo de Berlim; 15 (14) Filhos da Esperança; 16 (15) Missão: Impossível 3; 17 (17) A Última Noite; 18 (18) Miami Vice; 19 (19) O Grande Truque; 20 (20) X-Men: o Confronto Final.
[edição de som]
1 (1) Carros
2 (2) Superman, o Retorno
3 (3) Piratas do Caribe: o Baú da Morte
4 (5) A Conquista da Honra
5 (4) As Torres Gêmeas
1 (1) Carros
2 (2) Superman, o Retorno
3 (3) Piratas do Caribe: o Baú da Morte
4 (5) A Conquista da Honra
5 (4) As Torres Gêmeas
na disputa: 6 (12) Apocalypto; 7 (7) Os Infiltrados; 8 (6) Cartas de Iwo Jima; 9 (8) Dreamgirls; 10 (9) Vôo United 93; 11 (10) O Labirinto do Fauno; 12 (11) Filhos da Esperança; 13 (13) A Casa Monstro; 14 (14) X-Men: o Confronto Final; 15 (15) Missão: Impossível 3; 16 (16) A Fonte da Vida; 17 (17) Miami Vice; 18 (18) Eragon; 19 (19) O Grande Truque; 20 (20) Poseidon.
sábado, janeiro 20
[perspectivas: filme]
1 (1) Os Infiltrados (Warner), de Martin Scorsese
2 (2) Dreamgirls (Dreamworks), de Bill Condon
3 (4) Babel (Paramount), de Alejandro Gonzalez Iñarritú
4 (6) A Rainha (Miramax), de Stephen Frears
5 (5) Pequena Miss Sunshine (Fox),de Jonathan Dayton & Valerie Faris
2 (2) Dreamgirls (Dreamworks), de Bill Condon
3 (4) Babel (Paramount), de Alejandro Gonzalez Iñarritú
4 (6) A Rainha (Miramax), de Stephen Frears
5 (5) Pequena Miss Sunshine (Fox),de Jonathan Dayton & Valerie Faris
Mesmo sem ter ganho o Globo de Ouro, a meu ver, Os Infiltrados ainda é o filme com mais chances de ser indicado - e de ganhar o Oscar. Como o filme virou um sucesso de público e assumiu a condição de Oscar contender, ganha muitos pontos. A condição de frontrunner está menos definida, mas o longa é um franco favorito da crítica e está presente em todos os grandes guilds. Além do mais, é a terceira chance da Academia premiar o Scorsese que concorre a trinta anos e nunca ganha.
Dreamgirls teve sua indicação assegurada com o Globo de Ouro depois de um momento meia-boca de sua carreira. Musical, biografia, Supremes, Tony, Beyoncé, Eddie Murphy: a fórmula tem cara de Oscar, não tem não? As indicações no PGA e no DGA dão credencial para o filme, que deverá ser bastante lembrado na maioria das categorias técnicas. Me parece impossível um não-indicação.
Babel era incerteza entre os indicados até que ganhou o Globo de Ouro e agora só se fala dele, que é finalista do PGA e do DGA. Acho dificílimo ele ganhar o Oscar pela semelhança estrutural e temática com Crash, premiado no ano passado, mas o filme de Inãrritu deve papar uma pá de indicações.
A Rainha corre ao largo dos favoritos desde o começo, o que lhe dá uma perenidade impressionante, embora se escore na interpretação de Helen Mirren. O filme de Stephen Frears deve ocupar a vaga destinada aos filmes ingleses, mais clássicos, sérios, tradicionais, ainda mais com o apoio de um Globo de Ouro de roteiro, outro de atriz e indicações aos guilds de diretores, produtores e atores e roteiristas.
A indicação dos indies norte-americanos deve ser de Pequena Miss Sunshine, que ganhou status de comédia família, ainda que desregrada. Não tem o mesmo talento de um Os Excêntricos Tenenbaums, mas virou hit da crítica, tem indicações ao PGA e DGA e apareceu com força na maioria dos prêmios dos jornalistas.
Dreamgirls teve sua indicação assegurada com o Globo de Ouro depois de um momento meia-boca de sua carreira. Musical, biografia, Supremes, Tony, Beyoncé, Eddie Murphy: a fórmula tem cara de Oscar, não tem não? As indicações no PGA e no DGA dão credencial para o filme, que deverá ser bastante lembrado na maioria das categorias técnicas. Me parece impossível um não-indicação.
Babel era incerteza entre os indicados até que ganhou o Globo de Ouro e agora só se fala dele, que é finalista do PGA e do DGA. Acho dificílimo ele ganhar o Oscar pela semelhança estrutural e temática com Crash, premiado no ano passado, mas o filme de Inãrritu deve papar uma pá de indicações.
A Rainha corre ao largo dos favoritos desde o começo, o que lhe dá uma perenidade impressionante, embora se escore na interpretação de Helen Mirren. O filme de Stephen Frears deve ocupar a vaga destinada aos filmes ingleses, mais clássicos, sérios, tradicionais, ainda mais com o apoio de um Globo de Ouro de roteiro, outro de atriz e indicações aos guilds de diretores, produtores e atores e roteiristas.
A indicação dos indies norte-americanos deve ser de Pequena Miss Sunshine, que ganhou status de comédia família, ainda que desregrada. Não tem o mesmo talento de um Os Excêntricos Tenenbaums, mas virou hit da crítica, tem indicações ao PGA e DGA e apareceu com força na maioria dos prêmios dos jornalistas.
6 (3) Cartas de Iwo Jima (Warner), de Clint Eastwood
7 (7) Vôo United 93 (Universal), de Paul Greengrass
8 (18) O Labirinto do Fauno (Picturehouse), de Guillermo del Toro
9 (10) Pecados Íntimos (New Line), de Todd Field
10 (8) A Conquista da Honra (Dreamworks), de Clint Eastwood
7 (7) Vôo United 93 (Universal), de Paul Greengrass
8 (18) O Labirinto do Fauno (Picturehouse), de Guillermo del Toro
9 (10) Pecados Íntimos (New Line), de Todd Field
10 (8) A Conquista da Honra (Dreamworks), de Clint Eastwood
Cartas de Iwo Jima falhou feio nos guilds, sendo preterido em todos os que importam. De favorito passou à condição de azarão. Se aparecer na lista vai ser uma surpresa. Clint Eastwood tem que administrar o fato de que ganhou dois prêmios por Menina de Ouro, há dois anos, e outros dois por Os Imperdoáveis, de 1992, já que a Academia não gosta muito de reprises. Só mesmo o imenso carisma doi diretor pode reverter esse cenário. A Conquista da Honra, no entanto, não tem esperanças mesmo.
Vôo United 93 sofre pelo fato de não ter sido finalista nos guilds, mas é uma indicação possível devido aos vários prêmios e citações como melhor do ano. O Labirinto do Fauno cresceu bastante, a ponto de ter mais chances do que candidatos norte-americanos, mas o filme de Del Toro deve ter mais sucesso entre os longas estrangeiros. Pecados Íntimos pode seduzir aquele grupo da Academia que adora filmes sobre famílias e segredos familiares, mas isso não parece ser suficiente para ganhar indicação aqui.
Vôo United 93 sofre pelo fato de não ter sido finalista nos guilds, mas é uma indicação possível devido aos vários prêmios e citações como melhor do ano. O Labirinto do Fauno cresceu bastante, a ponto de ter mais chances do que candidatos norte-americanos, mas o filme de Del Toro deve ter mais sucesso entre os longas estrangeiros. Pecados Íntimos pode seduzir aquele grupo da Academia que adora filmes sobre famílias e segredos familiares, mas isso não parece ser suficiente para ganhar indicação aqui.
[perspectivas: direção]
1 (1) Martin Scorsese, por Os Infiltrados
2 (3) Alejandro Gonzalez Iñarritú, por Babel
3 (4) Stephen Frears, por A Rainha
4 (2) Clint Eastwood, por Cartas de Iwo Jima
5 (6) Bill Condon, por Dreamgirls
2 (3) Alejandro Gonzalez Iñarritú, por Babel
3 (4) Stephen Frears, por A Rainha
4 (2) Clint Eastwood, por Cartas de Iwo Jima
5 (6) Bill Condon, por Dreamgirls
É o ano de Martin Scorsese. Já disse que sim duas vezes em anos anteriores e me danei. Em 2002, Marty perdeu para Roman Polanski, numa vitória surpreendente, e em 2004, para Clint Eastwood, que estava bombado. Neste ano, Os Infiltrados passou de bom policial para filme de Oscar e Clint viu seu dois filmes sumirem nas campanhas à Academia. Até duas semanas atrás, eu diria sem hesitar que é a vez de Scorsese, mas aí a corrida assentou e o filme que estava no topo ficou paralisado vendo seus concorrentes se afirmarem. Bem, quando se está no topo, ou você fica parado ou você cai. Então, ele já não está mais tão certo? Não é bem assim. Esqueça Iñarritu. O Oscar é de Marty.
Babel ressurgiu das cinzas com as sete indicações para o Globo de Ouro e com as citações no DGA, PGA, WGA e SAG. O prêmio do Globo de Ouro, no entanto, demonstrou sua fragilidade. Ganhou como filme dramático, mas perdeu em todo o resto, inclusive roteiro, onde era favorito. Seria o suficiente para ganhar o Oscar um ano depois de Crash? As possibilidades de filmes com estrutura não-lineares vencerem o prêmio por dois anos consecutivos me parecem poucas. Alejandro Gonzalez Iñarritu tem que derrubar esta semelhança e ainda enfrentar a fúria de quem quer ver Scorsese premiado. Mas a indicação está garantida.
Stephen Frears aparece em terceiro porque os dois últimos não são tão certos. A Rainha caiu nas graças da crítica, o que rendeu muitos prêmios e indicações para o filme, que se tornou uma indicação óbvia nas categorias principais. Além do que, é uma típica indicação nesta categoria: o filme sério, importante, político, clássico, tradicional. E o fato de ser inglês só ajuda.
A vida de Clint Eastwood foi assim. Primeiro, A Conquista da Honra era o hit. Depois, caiu. Em seguida, Cartas de Iwo Jima era a obra-prima. Depois, foi perdendo força, com indicações isoladas de melhor diretor e filme em língua estrangeira (cruzes) no Globo de Ouro e sendo completamente esnobado pelos principais guilds. Hoje, Clint depende unicamente de seu carisma para ter uma indicação como diretor, mas a Academia pode achar que ele já foi premiado o suficiente - e há pouco tempo. É esperar.
Resisti até o último momento em colocar Bill Condon nesta lista porque eu acho que há fortes chances de ele não ser indicado. Dreamgirls provou sua força no Globo de Ouro, mas Condon não foi indicado. No entanto, o filme é finalista no PGA e no DGA, o que não dá pra ignorar. Ficaria bem mais feliz se o Greengrass ou até o del Toro estivessem no lugar dele.
Babel ressurgiu das cinzas com as sete indicações para o Globo de Ouro e com as citações no DGA, PGA, WGA e SAG. O prêmio do Globo de Ouro, no entanto, demonstrou sua fragilidade. Ganhou como filme dramático, mas perdeu em todo o resto, inclusive roteiro, onde era favorito. Seria o suficiente para ganhar o Oscar um ano depois de Crash? As possibilidades de filmes com estrutura não-lineares vencerem o prêmio por dois anos consecutivos me parecem poucas. Alejandro Gonzalez Iñarritu tem que derrubar esta semelhança e ainda enfrentar a fúria de quem quer ver Scorsese premiado. Mas a indicação está garantida.
Stephen Frears aparece em terceiro porque os dois últimos não são tão certos. A Rainha caiu nas graças da crítica, o que rendeu muitos prêmios e indicações para o filme, que se tornou uma indicação óbvia nas categorias principais. Além do que, é uma típica indicação nesta categoria: o filme sério, importante, político, clássico, tradicional. E o fato de ser inglês só ajuda.
A vida de Clint Eastwood foi assim. Primeiro, A Conquista da Honra era o hit. Depois, caiu. Em seguida, Cartas de Iwo Jima era a obra-prima. Depois, foi perdendo força, com indicações isoladas de melhor diretor e filme em língua estrangeira (cruzes) no Globo de Ouro e sendo completamente esnobado pelos principais guilds. Hoje, Clint depende unicamente de seu carisma para ter uma indicação como diretor, mas a Academia pode achar que ele já foi premiado o suficiente - e há pouco tempo. É esperar.
Resisti até o último momento em colocar Bill Condon nesta lista porque eu acho que há fortes chances de ele não ser indicado. Dreamgirls provou sua força no Globo de Ouro, mas Condon não foi indicado. No entanto, o filme é finalista no PGA e no DGA, o que não dá pra ignorar. Ficaria bem mais feliz se o Greengrass ou até o del Toro estivessem no lugar dele.
6 (5) Paul Greengrass, por Vôo United 93
7 (13) Todd Field, por Pecados Íntimos
8 (11) Guillermo del Toro, por O Labirinto do Fauno
9 (N) Jonathan Dayton & Valerie Faris, por Pequena Miss Sunshine
10 (12) Alfonso Cuarón, por Filhos da Esperança
7 (13) Todd Field, por Pecados Íntimos
8 (11) Guillermo del Toro, por O Labirinto do Fauno
9 (N) Jonathan Dayton & Valerie Faris, por Pequena Miss Sunshine
10 (12) Alfonso Cuarón, por Filhos da Esperança
Paul Greengrass, por Vôo United 93, ainda tem chances de ganhar uma vaga, mesmo sem o apoio dos guilds. Seu filme é bem dirigido e trata de um tema extremamente caro aos Estados Unidos, o 11 de Setembro de 2001. Todd Field é um nome a não se desprezar, vide suas indicações por Entre Quatro Paredes há alguns anos. Agora, com Pecados Íntimos, que deve ser lembrado em atriz, ator coadjuvante e roteiro adaptado, Field pode se beneficiar da fragilidade de alguns candidatos e emplacar seu drama familiar.
Guillermo del Toro viu seu O Labirinto do Fauno crescer tanto nos últimos dias que uma indicação como melhor diretor não é nada impossível. Já o casal Dayton e Faris podem fazer história caso sejam indicados. Seria a primeira indicação de um casal e a segunda de uma dupla (Robert Wise e Jerome Robbins ganharam por Amor, Sublime Amor, de 1961). Resta saber se Pequena Miss Sunshine não vai ser aquele filme que não tem direção contemplada com indicação. Alfonso Cuarón está aqui só pelo buzz.
Guillermo del Toro viu seu O Labirinto do Fauno crescer tanto nos últimos dias que uma indicação como melhor diretor não é nada impossível. Já o casal Dayton e Faris podem fazer história caso sejam indicados. Seria a primeira indicação de um casal e a segunda de uma dupla (Robert Wise e Jerome Robbins ganharam por Amor, Sublime Amor, de 1961). Resta saber se Pequena Miss Sunshine não vai ser aquele filme que não tem direção contemplada com indicação. Alfonso Cuarón está aqui só pelo buzz.
[perspectivas: ator]
1 (1) Forest Whittaker, por O Último Rei da Escócia
2 (2) Peter O’Toole, por Venus
3 (3) Will Smith, por À Espera da Felicidade
4 (4) Leonardo Di Caprio, por Os Infiltrados
5 (5) Ryan Gosling, por Half Nelson
2 (2) Peter O’Toole, por Venus
3 (3) Will Smith, por À Espera da Felicidade
4 (4) Leonardo Di Caprio, por Os Infiltrados
5 (5) Ryan Gosling, por Half Nelson
O rei da Escócia, ditador de Ruanda, Imi Amin deve dar o primeiro Oscar da carreira do grande ator que é Forest Whitaker. O negão ganhou praticamente todos os prêmios da crítica, num desempenho quase tão espetacular quanto o de Helen Mirren, a papadora de prêmios mais bem sucedida do ano. E Whitaker sustenta a indicação sozinho já que essa, ao que tudo indica, será a única categoria em que O Último Rei da Escócia vai aparecer. Só vai perder o Oscar se a Academia resolver fazer uma homenagem a Peter O'Toole.
Mr. O'Toole, que ninguém mais imaginaria ver por aqui, tem em Venus a chance de levar sua oitava indicação e seu primeiro Oscar disputado (já ganhou um conjunto da obra em 2003). A Academia pode seguir a tendência geral deste ano que é de indicá-lo - concorreu em todas os precursores - e não premiá-lo. Será uma clara disputa entre acadêmicos mais jovens e veteranos.
Will Smith, num drama familiar em que contracena com o próprio filhinho, é outra indicação que parece certa. Globo de Ouro, SAG e mais várias indicações devem garantir o ator na lista do Oscar, num ano relativamente fraco de interpretações masculinas. Seu único empecilho é que À Espera da Felicidade não tem chances em outras categorias, o que joga toda a responsabilidade nas costas de Smith. Mesmo assim, vai ser difícil ele não ser indicado.
Leo Di Caprio teve o azar de ter duas interpretações com potencial de indicação na mesma categoria e no mesmo ano. Como não pode ser duplamente indicado, a campanha por Os Infiltrados ficou confusa, tentado empurrá-lo como coadjuvante, o que ele claramente não é. No Globo de Ouro, teve indicação dupla como ator dramático. No SAG, é principal por Diamante de Sangue e coadjuvante pelo filme do Scorsese. De qualquer maneira, é muito mais provável que ele entre, como melhor ator, por este último, um dos favoritos deste ano, caso os votos não se dividam muito e ele perca a indicação.
Ryan Gosling foi preterido no Globo de Ouro, que quis fazer a cena de indicar o Di Caprio duplamente, mas está na lista do SAG e só perde para Forest Whitaker no apoio da crítica. Dono de uma performance brilhante, ainda tem a seu favor estar num papel de professor, que já garantiu muitas indicações no passado. Se Half Nelson estivesse mais cotado pelo roteiro e pela coadjuvante Shareeka Epps, a indicação seria mais seguira, mas hoje ela parece, no mínimo, muito provável.
Mr. O'Toole, que ninguém mais imaginaria ver por aqui, tem em Venus a chance de levar sua oitava indicação e seu primeiro Oscar disputado (já ganhou um conjunto da obra em 2003). A Academia pode seguir a tendência geral deste ano que é de indicá-lo - concorreu em todas os precursores - e não premiá-lo. Será uma clara disputa entre acadêmicos mais jovens e veteranos.
Will Smith, num drama familiar em que contracena com o próprio filhinho, é outra indicação que parece certa. Globo de Ouro, SAG e mais várias indicações devem garantir o ator na lista do Oscar, num ano relativamente fraco de interpretações masculinas. Seu único empecilho é que À Espera da Felicidade não tem chances em outras categorias, o que joga toda a responsabilidade nas costas de Smith. Mesmo assim, vai ser difícil ele não ser indicado.
Leo Di Caprio teve o azar de ter duas interpretações com potencial de indicação na mesma categoria e no mesmo ano. Como não pode ser duplamente indicado, a campanha por Os Infiltrados ficou confusa, tentado empurrá-lo como coadjuvante, o que ele claramente não é. No Globo de Ouro, teve indicação dupla como ator dramático. No SAG, é principal por Diamante de Sangue e coadjuvante pelo filme do Scorsese. De qualquer maneira, é muito mais provável que ele entre, como melhor ator, por este último, um dos favoritos deste ano, caso os votos não se dividam muito e ele perca a indicação.
Ryan Gosling foi preterido no Globo de Ouro, que quis fazer a cena de indicar o Di Caprio duplamente, mas está na lista do SAG e só perde para Forest Whitaker no apoio da crítica. Dono de uma performance brilhante, ainda tem a seu favor estar num papel de professor, que já garantiu muitas indicações no passado. Se Half Nelson estivesse mais cotado pelo roteiro e pela coadjuvante Shareeka Epps, a indicação seria mais seguira, mas hoje ela parece, no mínimo, muito provável.
6 (8) Sacha Baron Cohen, por Borat
7 (6) Leonardo Di Caprio, por Diamante de Sangue
8 (10) Aaron Eckhardt, por Obrigado por Fumar
9 (11) Edward Norton, por The Painted Veil
10 (16) Clive Owen, por Filhos da Esperança
7 (6) Leonardo Di Caprio, por Diamante de Sangue
8 (10) Aaron Eckhardt, por Obrigado por Fumar
9 (11) Edward Norton, por The Painted Veil
10 (16) Clive Owen, por Filhos da Esperança
Sacha Baron Cohen é o reserva número um, mas será que a Academia abraçaria um filme que faz choça com os Estados Unidos. Pois é, parte da Academia certamente, sim, gostou de Borat e o Globo de Ouro ajudou, mas o ator não concorre ao SAG, o que já pode se chamar de indício. Di Caprio, por Diamante de Sangue, tem lá suas chances, mas só se os Acadêmicos se confundirem quanto às categorias em que ele deve ser votado por Os Infiltrados.
Aaron Eckhart é a melhor coisa de Obrigado por Fumar, mas parece estar distante de uma indicação. Edward Norton poderia ter mais chances se The Painted Veil não tivesse entrado na corrida tão tarde. E Clive Owen, embora Filhos da Esperança não tenha perfil de indicação nesta categoria, começou a aparecer em listas. Buzzers tentando forçar a barra? Provavelmente.
Aaron Eckhart é a melhor coisa de Obrigado por Fumar, mas parece estar distante de uma indicação. Edward Norton poderia ter mais chances se The Painted Veil não tivesse entrado na corrida tão tarde. E Clive Owen, embora Filhos da Esperança não tenha perfil de indicação nesta categoria, começou a aparecer em listas. Buzzers tentando forçar a barra? Provavelmente.
[perspectivas: atriz]
1 (1) Helen Mirren, por A Rainha
2 (2) Meryl Streep, por O Diabo Veste Prada
3 (4) Judi Dench, por Notas sobre um Escândalo
4 (3) Penelope Cruz, por Volver
5 (5) Kate Winslet, por Pecados Íntimos
2 (2) Meryl Streep, por O Diabo Veste Prada
3 (4) Judi Dench, por Notas sobre um Escândalo
4 (3) Penelope Cruz, por Volver
5 (5) Kate Winslet, por Pecados Íntimos
É a categoria mais fechada, em que menos se esperam surpresas. Se elas acontecerem, será um choque. Helen Mirren tem o prêmio mais garantido do ano por sua performance em A Rainha. A britânica deverá ter sua terceira indicação e seu primeiro Oscar. Concorreu em absolutamente todos os prêmios e ganhou a maioria absoluta. No Globo de Ouro, obteve o feito inédito de ser premiada pelas interpretações como Elizabeth I e Elizabeth II. Se não reprisar essa carreira no Kodak Theatre, vamos ter certeza de que a Academia gosta mesmo de Meryl Streep.
Meryl, por sinal, é outra certeza entre as cinco finalistas. Perfeita em O Diabo Veste Prada, ainda deve receber o lucro de sua ótima interpretação em A Última Noite, que infelizmente não deve ter menção. O filme é um hit, a mulher é quase um sinônimo de Hollywood e teve dezenas de citações, indicações, entre elas uma ao SAG, e prêmios, como o Globo de Ouro para atrizes em comédias ou musicais. Só vai perder porque este é o ano Helen Mirren.
A Academia deveria disponibilizar apenas quatro vagas para melhor atriz já que sempre, invariavelmente, indica Judi Dench. Desde o começo da corrida, sua interpretação em Notas sobre um Escândalo, onde faz parceria com Cate Blanchett, outra muito cotada entre as coadjuvantes, vem sendo considerada indicação certa. As citações no Globod e Ouro e no SAG só coroam essa tendência.
Volver é a chance que a Academia esperava para dizer a Penelope Cruz que a ama. Dois fatores contam bastante: é a performance mais Sophia Loren de Penelope (nada excepcional, mas sempre exuberante) e é um filme de Pedro Almodóvar, que até pouco tempo era dado como vitória certa entre os estrangeiros, com possibilidades até na categoria central. Pois bem, o filme perdeu espaço, não tem mais chances entre os principais e deve perder até em estrangeiro. E Penelope continou inabalada, deixando norte-americanas para trás, com direito à indicação do Globo de Ouro e do guild.
Kate Winslet, uma eterna favorita da Academia, deve ocupar a quinta vaga pelo drama familiar Pecados Íntimos, um tradicional filme de elenco e roteiro que tenta revelar os segredos das famílias da América. Ótima atriz, era ainda uma indicação incerta, mas viu sua principal concorrente a essa última vaga, Annette Bening, ser prejudicada pela acolhida fria a seu filme. Com citações por todos os lados, mais o GG e mais o SAG, fechou a lista.
Meryl, por sinal, é outra certeza entre as cinco finalistas. Perfeita em O Diabo Veste Prada, ainda deve receber o lucro de sua ótima interpretação em A Última Noite, que infelizmente não deve ter menção. O filme é um hit, a mulher é quase um sinônimo de Hollywood e teve dezenas de citações, indicações, entre elas uma ao SAG, e prêmios, como o Globo de Ouro para atrizes em comédias ou musicais. Só vai perder porque este é o ano Helen Mirren.
A Academia deveria disponibilizar apenas quatro vagas para melhor atriz já que sempre, invariavelmente, indica Judi Dench. Desde o começo da corrida, sua interpretação em Notas sobre um Escândalo, onde faz parceria com Cate Blanchett, outra muito cotada entre as coadjuvantes, vem sendo considerada indicação certa. As citações no Globod e Ouro e no SAG só coroam essa tendência.
Volver é a chance que a Academia esperava para dizer a Penelope Cruz que a ama. Dois fatores contam bastante: é a performance mais Sophia Loren de Penelope (nada excepcional, mas sempre exuberante) e é um filme de Pedro Almodóvar, que até pouco tempo era dado como vitória certa entre os estrangeiros, com possibilidades até na categoria central. Pois bem, o filme perdeu espaço, não tem mais chances entre os principais e deve perder até em estrangeiro. E Penelope continou inabalada, deixando norte-americanas para trás, com direito à indicação do Globo de Ouro e do guild.
Kate Winslet, uma eterna favorita da Academia, deve ocupar a quinta vaga pelo drama familiar Pecados Íntimos, um tradicional filme de elenco e roteiro que tenta revelar os segredos das famílias da América. Ótima atriz, era ainda uma indicação incerta, mas viu sua principal concorrente a essa última vaga, Annette Bening, ser prejudicada pela acolhida fria a seu filme. Com citações por todos os lados, mais o GG e mais o SAG, fechou a lista.
6 (6) Annette Bening, por Correndo com Tesouras
7 (7) Maggie Gyllenhaal, por Sherrybaby
8 (9) Sienna Miller, por Factory Girl
9 (10) Naomi Watts, por The Painted Veil
10 (11) Gretchen Mol, por The Notorious Bettie Page
7 (7) Maggie Gyllenhaal, por Sherrybaby
8 (9) Sienna Miller, por Factory Girl
9 (10) Naomi Watts, por The Painted Veil
10 (11) Gretchen Mol, por The Notorious Bettie Page
Annette Bening começou como uma das favoritas ao prêmio por Correndo com Tesouras - é uma veterana e esteve bem perto de ganhar duas vezes; perdendo nas duas para Hilary Swank -, mas viu Helen Mirren e Meryl Streep se consolidarem. Com o tempo, seu filme não teve a acolhida esperada e seu espaço foi sendo cedido para Judi Dench, Penelope Cruz e Kate Winslet. Se aparecer na lista do Oscar, será uma surpresa, prova de muito carisma ou de muito lobby.
Maggie Gyllenhaal tem um daqueles anos de operário padrão. Além de Sherrybaby, pelo qual foi elogiadíssima, fez Mais Estranho que a Ficção e As Torres Gêmeas, pelos quais chegou a ser cotada como atriz coadjuvante há algumas semanas. Hoje, não tem chnaces, mas há quem aposte que ela seja a surpresa da lista de melhor atriz. Sienna Miller, Naomi Watts e Gretchen Mol só estão aqui para completar a lista. Nenhuma tem chance de aparecer entre as indicadas
Maggie Gyllenhaal tem um daqueles anos de operário padrão. Além de Sherrybaby, pelo qual foi elogiadíssima, fez Mais Estranho que a Ficção e As Torres Gêmeas, pelos quais chegou a ser cotada como atriz coadjuvante há algumas semanas. Hoje, não tem chnaces, mas há quem aposte que ela seja a surpresa da lista de melhor atriz. Sienna Miller, Naomi Watts e Gretchen Mol só estão aqui para completar a lista. Nenhuma tem chance de aparecer entre as indicadas
quinta-feira, janeiro 18
[perspectivas: ator coadjuvante]
1 (2) Eddie Murphy, por Dreamgirls
2 (1) Jack Nicholson, por Os Infiltrados
3 (8) Djimon Hounsou, por Diamante de Sangue
4 (10) Jackie Earle Haley, por Pecados Íntimos
5 (4) Alan Arkin, por Pequena Miss Sunshine
2 (1) Jack Nicholson, por Os Infiltrados
3 (8) Djimon Hounsou, por Diamante de Sangue
4 (10) Jackie Earle Haley, por Pecados Íntimos
5 (4) Alan Arkin, por Pequena Miss Sunshine
Eddie Murphy tem tudo para sair do Kodak Theatre com o Oscar nas mãos. Depois de ter sido premiado pelo Globo de Ouro, guarda belas chances de reprisar o troféu no SAG e se aproveita do melhor momento da campanha de Dreamgirls, que renovou suas possibilidades como contender na categoria principal. E aí tem o conjunto: um musical onde o cara canta, um comediante em papel sério, um ator numa ressurreição. A combinação se mistura ao fato de que os outros candidatos podem, todos, falhar na indicação. Eu diria que só Mr. Muphy é certeza aqui.
Jack Nicholson foiindicado ao Globo de Ouro e esquecido pelo SAG, mas ele é Jack Nicholson, um ator com indicação sempre garantida quando o filme é um sucesso. O grande problema é que tem muita competição interna, mas a) acho que Di Caprio segue como protagonista e b) acho que entre Jack tem mais cacife do que Mark Wahlberg. Como Os Infiltrados parece que vai ser um hit nas indicações, não imagino que o cara fique de fora.
Djimon Hounsou me parece aquela indicação de que todo mundo duvida e que sempre emplaca. Ele já mostrou que tem carisma com aquela indicação pela fúria de sua personagem em Terra dos Sonhos. Em Diamante de Sangue, o perfil é um misto de herói popular bruto e pai apaixonado, o que sempre cativa muitos acadêmicos. A indicação no SAG prova isso. Além de tudo, seria uma maneira indireta de laurear o filme já que Di Caprio deve aparecer por Os Infiltrados na categoria de protagonistas.
Jackie Earle Haley, por Pecados Íntimos, é o voto independente, aquele que termina sendo imposto aos acadêmicos pela quantidade imensa de precursores que o credenciaram. Me parece uma possibilidade bastante forte de indicação. Acredito que Alan Arkin, que vem recebendo um forte apoio dos precursores, deva entrar até como uma espécie de conjunto da obra, coisa que a Academia adora fazer. E pode ser a única indicação de um ator num filme de elenco como Pequena Miss Sunshine já quer Abigail Breslin não é certeza.
Jack Nicholson foiindicado ao Globo de Ouro e esquecido pelo SAG, mas ele é Jack Nicholson, um ator com indicação sempre garantida quando o filme é um sucesso. O grande problema é que tem muita competição interna, mas a) acho que Di Caprio segue como protagonista e b) acho que entre Jack tem mais cacife do que Mark Wahlberg. Como Os Infiltrados parece que vai ser um hit nas indicações, não imagino que o cara fique de fora.
Djimon Hounsou me parece aquela indicação de que todo mundo duvida e que sempre emplaca. Ele já mostrou que tem carisma com aquela indicação pela fúria de sua personagem em Terra dos Sonhos. Em Diamante de Sangue, o perfil é um misto de herói popular bruto e pai apaixonado, o que sempre cativa muitos acadêmicos. A indicação no SAG prova isso. Além de tudo, seria uma maneira indireta de laurear o filme já que Di Caprio deve aparecer por Os Infiltrados na categoria de protagonistas.
Jackie Earle Haley, por Pecados Íntimos, é o voto independente, aquele que termina sendo imposto aos acadêmicos pela quantidade imensa de precursores que o credenciaram. Me parece uma possibilidade bastante forte de indicação. Acredito que Alan Arkin, que vem recebendo um forte apoio dos precursores, deva entrar até como uma espécie de conjunto da obra, coisa que a Academia adora fazer. E pode ser a única indicação de um ator num filme de elenco como Pequena Miss Sunshine já quer Abigail Breslin não é certeza.
6 (9) Mark Wahlberg, por Os Infiltrados
7 (3) Brad Pitt, por Babel
8 (6) Ben Affleck, por Hollywoodland
9 (7) Michael Sheen, por A Rainha
10 (11) Steve Carrell, por Pequena Miss Sunshine
7 (3) Brad Pitt, por Babel
8 (6) Ben Affleck, por Hollywoodland
9 (7) Michael Sheen, por A Rainha
10 (11) Steve Carrell, por Pequena Miss Sunshine
A candidatura de Mark Wahlberg, por Os Infiltrados, só fez crescer nos últimos tempos. Ganhou o prêmio dos críticos de Boston, um peso leve, mas foi indicado para o Globo de Ouro. A competição com seus colegas de elenco é um belo empecilho, ainda mais quando faz frente a Jack Nicholson e, segundo algumas expectativas, Leonardo Di Caprio. Se o filme de Scorsese vier com força no Oscar, é bem capaz de roubar a vaga de Arkin ou Haley.
Por outro lado, mesmo nominado para um Globe, Brad Pitt viu suas chances diminuírem a cada dia. O aval dado a Babel pela HFPA é seu maior trunfo, embora isso não indique que ele esteja entre os finalistas. Sua interpretação é mesmo sem graça - ele já fez muito melhor sem ser indicado. Ben Affleck sofre de um mal parecido. Igualmente indicado ao GG, muito mais por ser um astro do que por merecimento, tem uma performance apenas simpática em Hollywoodland. Num ano sem tantos contenders, poderia até emplacar.
A candidatura em que eu nunca acreditei é a de Michael Sheen, que não diz a que veio em A Rainha, ficando sempre à sombra de Helen Mirren. Parece, inclusive, aquele perfil de indicado que entra por causa do buzz do protagonista (como Rosemary Harris, em Tom & Viv), mas não para este ano. Steve Carrell não tem muita chances. Quase nenhuma, na verdade, a não ser que resolvam lembrar que é dele a melhor performance do fraquinho Pequena Miss Sunshine. Sei lá... o hype, né?
Por outro lado, mesmo nominado para um Globe, Brad Pitt viu suas chances diminuírem a cada dia. O aval dado a Babel pela HFPA é seu maior trunfo, embora isso não indique que ele esteja entre os finalistas. Sua interpretação é mesmo sem graça - ele já fez muito melhor sem ser indicado. Ben Affleck sofre de um mal parecido. Igualmente indicado ao GG, muito mais por ser um astro do que por merecimento, tem uma performance apenas simpática em Hollywoodland. Num ano sem tantos contenders, poderia até emplacar.
A candidatura em que eu nunca acreditei é a de Michael Sheen, que não diz a que veio em A Rainha, ficando sempre à sombra de Helen Mirren. Parece, inclusive, aquele perfil de indicado que entra por causa do buzz do protagonista (como Rosemary Harris, em Tom & Viv), mas não para este ano. Steve Carrell não tem muita chances. Quase nenhuma, na verdade, a não ser que resolvam lembrar que é dele a melhor performance do fraquinho Pequena Miss Sunshine. Sei lá... o hype, né?
[perspectivas: atriz coadjuvante]
1 (1) Jennifer Hudson, por Dreamgirls
2 (3) Rinko Kikuchi, por Babel
3 (2) Cate Blanchett, por Notes sobre um Escândalo
4 (4) Abigail Breslin, por Pequena Miss Sunshine
5 (9) Emily Blunt, por O Diabo Veste Prada
2 (3) Rinko Kikuchi, por Babel
3 (2) Cate Blanchett, por Notes sobre um Escândalo
4 (4) Abigail Breslin, por Pequena Miss Sunshine
5 (9) Emily Blunt, por O Diabo Veste Prada
A ex-American Idol Jennifer Hudson é a favorita absoluta para levar o Oscar. Ganhou trocentos prêmios e agora está com a candidatura cristalizada com o Globo de Ouro, que deu três prêmios a Dreamgirls e o colocou renovado na disputa pelos quesitos principais. Além de elogiadíssima, teve a sorte de contar com uma personagem de mulher forte, o que conta muitos pontos na corrida pelos prêmios. Mais do que indicação certa, Jennifer tem quase um prêmio nas mãos.
Rinko Kikuchi é, atualmente, o nome mais forte de Babel, outro film e que andava mal das pernas e cresceu com o Globo de Ouro. Ainda que a HFPA tenha reforçado as candidaturas do filme, ainda duvido um pouco das chances de que duas atrizes do elenco serem indicadas. Acho que uma candidatura pode anular a outra e, se realmente acontecer essa disputa interna, Kikuchi, que faz uma deficiente física, outra coisa que o Oscar adora, sai ganhando.
Cate Blanchett é um nome bem forte, perene em quase todas as listas de indicados e nome bem caro à Academia. Sua indicação por Notas sobre um Escândalo me parece certeira, apesar de que o prêmio recente por O Aviador lhe tire as chances de uma vitória. Cate conta ainda com o fato de ter Babel, outro filme importante, no currículo do ano. É como se fosse uma obrigação ter a moça na lista.
Abigail Breslin falhou no Globo de Ouro, mas tem o credenciamento do SAG. Como Pequena Miss Sunshine resceu bastante nos últimos tempos, sua candidatura fica mais provável, embora ainda não esteja certa. As crianças não têm muita vez no Oscar, mas quando emplacam é com força: Anna Paquin ganhou de Winona Ryder, por O Piano e Keira Castle-Hughes, foi indicada como protagonista ao contrário do que vendia o estúdio, por Encantadora de Baleias.
A minha quinta aposta é bem arriscada. Por que Emily Blunt? Bem, primeiro porque Meryl Streep concorre como atriz, o que acaba com disputas internas. Segundo porque o O Diabo Veste Prada teve roteiro indicado pelo WGA, que mostra que o filme está sendo levado a sério. Terceiro, porque as corrida ainda está indefinida, o que pode deixar sua candidatura, mais possível. Quarto e último, porque esta categoria sempre reserva uma indicada surpresa em relação às listas do Globo de Ouro ou do SAG. É uma aposta, só isso.
Rinko Kikuchi é, atualmente, o nome mais forte de Babel, outro film e que andava mal das pernas e cresceu com o Globo de Ouro. Ainda que a HFPA tenha reforçado as candidaturas do filme, ainda duvido um pouco das chances de que duas atrizes do elenco serem indicadas. Acho que uma candidatura pode anular a outra e, se realmente acontecer essa disputa interna, Kikuchi, que faz uma deficiente física, outra coisa que o Oscar adora, sai ganhando.
Cate Blanchett é um nome bem forte, perene em quase todas as listas de indicados e nome bem caro à Academia. Sua indicação por Notas sobre um Escândalo me parece certeira, apesar de que o prêmio recente por O Aviador lhe tire as chances de uma vitória. Cate conta ainda com o fato de ter Babel, outro filme importante, no currículo do ano. É como se fosse uma obrigação ter a moça na lista.
Abigail Breslin falhou no Globo de Ouro, mas tem o credenciamento do SAG. Como Pequena Miss Sunshine resceu bastante nos últimos tempos, sua candidatura fica mais provável, embora ainda não esteja certa. As crianças não têm muita vez no Oscar, mas quando emplacam é com força: Anna Paquin ganhou de Winona Ryder, por O Piano e Keira Castle-Hughes, foi indicada como protagonista ao contrário do que vendia o estúdio, por Encantadora de Baleias.
A minha quinta aposta é bem arriscada. Por que Emily Blunt? Bem, primeiro porque Meryl Streep concorre como atriz, o que acaba com disputas internas. Segundo porque o O Diabo Veste Prada teve roteiro indicado pelo WGA, que mostra que o filme está sendo levado a sério. Terceiro, porque as corrida ainda está indefinida, o que pode deixar sua candidatura, mais possível. Quarto e último, porque esta categoria sempre reserva uma indicada surpresa em relação às listas do Globo de Ouro ou do SAG. É uma aposta, só isso.
6 (6) Adriana Barazza, por Babel
7 (10) Shareeka Epps, por Half Nelson
8 (5) Catherine O'Hara, por For Your Consideration
9 (11) Emma Thompson, por Mais Estranho que a Ficção
10 (8) Vera Farmiga, por Os Infiltrados
7 (10) Shareeka Epps, por Half Nelson
8 (5) Catherine O'Hara, por For Your Consideration
9 (11) Emma Thompson, por Mais Estranho que a Ficção
10 (8) Vera Farmiga, por Os Infiltrados
Ainda não consigo ver Babel com duas indicações na categoria apesar de ser um filme de elenco. E Rinko Kikuchi além de ser japonesa, algo mais valioso para a América do que uma mexicana, tem o fato da deficiência a seu favor. Adriana Barraza tem uma performance bem muito mais eficiente, a melhor do filme, mas menos premiável do que a da mocinha. Se o Oscar abraçar o filme de Iñarritu, a latina entra. Se Babel não for tão bem, do que eu não duvido, é ela quem sai.
Shareeka Epps apareceu em alguns prêmios, mas nenhum tão importante assim. Como Ryan Gosling deve conseguir mesmo uma indicação pode arrastar a menina com ele, mas será que Half Nelson é mesmo tão querido? Catherine O'Hara poderia bem ser a indicada-surpresa, mas sua candidatura miou um pouco sem apoio do guild ou do Globo de Ouro. Além disso, o filme não é tão popular quanto Prada ou Babel.
Emma Thompson estava cotadinha por Mais Estranho que a Ficção, mas perde espaço nos últimos tempos, não aparecendo em lugar nenhum nos precursores. Está no limite entre o bom e o exagerado, mas como já foi uma namoradinha inglesa da Academia, não é de se desprezar. Vera Farmiga é uma aposta pessoal, baseada, sobretudo, na força de Os Infiltrados. Só teve buzz, nenhum prêmio ou indicação relevante. Seria uma ótima supresa. Veremos.
Shareeka Epps apareceu em alguns prêmios, mas nenhum tão importante assim. Como Ryan Gosling deve conseguir mesmo uma indicação pode arrastar a menina com ele, mas será que Half Nelson é mesmo tão querido? Catherine O'Hara poderia bem ser a indicada-surpresa, mas sua candidatura miou um pouco sem apoio do guild ou do Globo de Ouro. Além disso, o filme não é tão popular quanto Prada ou Babel.
Emma Thompson estava cotadinha por Mais Estranho que a Ficção, mas perde espaço nos últimos tempos, não aparecendo em lugar nenhum nos precursores. Está no limite entre o bom e o exagerado, mas como já foi uma namoradinha inglesa da Academia, não é de se desprezar. Vera Farmiga é uma aposta pessoal, baseada, sobretudo, na força de Os Infiltrados. Só teve buzz, nenhum prêmio ou indicação relevante. Seria uma ótima supresa. Veremos.
segunda-feira, janeiro 15
[reações: globo de ouro 2006]
filme dramático: Babel, de Alejandro Gonzalez Iñarritu
filme - comédia ou musical: Dreamgirls, de Bill Condon
ator dramático: Forest Whitaker, por O Último Rei da Escócia
atriz dramática: Helen Mirren, por A Rainha
ator – comédia ou musical: Sacha Baron Cohen, por Borat!
atriz – comédia ou musical: Meryl Streep, por O Diabo Veste Prada
ator coadjuvante: Eddie Murphy, por Dreamgirls
atriz coadjuvante: Jennifer Hudson, por Dreamgirls
diretor: Martin Scorsese, por Os Infiltrados
roteiro: Peter Morgan, por A Rainha
trilha sonora: Alexandre Desplat, por The Painted Veil
canção: "Song of the Heart" (Prince), de Happy Feet, o Pingüim
filme em língua estrangeira: Cartas de Iwo Jima, de Clint Eastwood
filme de animação: Carros, de John Lasseter, co-dir: Joe Ranft.
filme dramático: Babel, de Alejandro Gonzalez Iñarritu
filme - comédia ou musical: Dreamgirls, de Bill Condon
ator dramático: Forest Whitaker, por O Último Rei da Escócia
atriz dramática: Helen Mirren, por A Rainha
ator – comédia ou musical: Sacha Baron Cohen, por Borat!
atriz – comédia ou musical: Meryl Streep, por O Diabo Veste Prada
ator coadjuvante: Eddie Murphy, por Dreamgirls
atriz coadjuvante: Jennifer Hudson, por Dreamgirls
diretor: Martin Scorsese, por Os Infiltrados
roteiro: Peter Morgan, por A Rainha
trilha sonora: Alexandre Desplat, por The Painted Veil
canção: "Song of the Heart" (Prince), de Happy Feet, o Pingüim
filme em língua estrangeira: Cartas de Iwo Jima, de Clint Eastwood
filme de animação: Carros, de John Lasseter, co-dir: Joe Ranft.
comentário: ...e Babel foi eleito o melhor filme dramático do ano, mas vamos deixar este caso para o final porque, de uma maneira geral, o Globo de Ouro seguiu as tendências apontadas nos prêmios dos críticos e, mais uma vez, elegeu os óbvios numa festa chata, grande e cheia de gente que não queria parar de falar. A única surpresa verdadeira da noite foi Prince, que atrasado nem subiu no palco, abocanhar o prêmio de melhor canção com "Song of the Heart", da deliciosa animação Happy Feet, o Pingüim. O baixinho, que deixou pra trás canções de Beyoncé, Seal e Sheryl Crow, provou que ainda está em voga entre os jornalistas estrangeiros. Ou seja, que eles ainda o consideram uma celebridade.
Embora o Globo de Ouro, por causa da mudança de datas nos últimos anos, já não seja mais um grande precursor para o Oscar, a candidatura do cantor ganhou reforço, embora eu ainda ache que as canções de Dreamgirls e Bobby tenha mais chances. Curioso é que o filme pelo qual Prince ganhou o prêmio, que vinha sendo apontado como favorito na disputa pelo Oscar e, conseqüentemente, pelo Globo de Ouro foi preterido em favor do apenas bem desenhado Carros, que deve ter fornecido muitos mais bonequinhos para os votantes. Será que o prêmio era para que a categoria filme de animação, apresentada pela primeira vez neste ano, tivesse uma estréia de peso? Não duvido muito que aconteça a mesma coisa no Oscar já que o filme de George Miller pode ter sido visto por pouca gente.
The Painted Veil ganhou como trilha sonora. Ponto para Alexandre Desplat na corrida, que ainda não está bem definida. O problema é que que a lista de indicados ao Globo de Ouro de trilha geralmente é bem diferente da relação do Oscar. No ano passado apenas duas das cinco finalistas foram indicadas. Muitas vezes os vencedores nem chegam a aparecer na lista da Academia. E Desplat tem duas possibilidades. A segunda é por A Rainha, um dos filmes fortes do ano, o que pode inviabilizar uma das candidaturas.
Entre os atores dramáticos, nenhuma surpresa. Embora muita gente apostasse em alguém mais famoso para ganhar o prêmio masculino, Forest Whitaker reprisou sua já extensa carreira de troféus por O Último Rei da Escócia, que também serve quase como um conjunto da obra para um ator brilhante que nunca era lembrado nestas premiações. Não via outro vencedor e acho que é mais um Oscar garantido. O caso de Helen Mirren, que interpreta Elizabeth II em A Rainha, era ainda mais flagrante. Simplesmente não havia advesárias para atriz, que, num feito inédito, ganhou também um prêmio de TV pelo papel de Elizabeth I. Dona Helen é o Oscar mais certo deste ano.
Meryl Streep, outra barbada, ganhou como atriz em comédias e musicais por O Diabo Veste Prada. Só não repete o feito no Oscar porque existe Helen Mirren no caminho já que as categorias são unificadas por lá. O fenômeno Sacha Baron Cohen ficou com o prêmio de melhor ator em comédias e musicais numa mistura de carisma conquistado e falta de adversários de peso.
Nessa brincadeira de pulverizar os prêmios, quem se saiu melhor foi justamente quem estava mais apagado: Dreamgirls ganhou como filme comédia ou musical e ainda emplacou dois coadjuvantes, Eddie Murphy e Jennifer Hudson. Os dois eram favoritos, apenas consolidaram esta posição, já o filme realmente cresceu na disputa: poderia perder para Borat!, bombadíssimo, e Pequena Miss Sunshine, mas a história americana de música, fama e tragédias, trilogia imbatível, levou o prêmio. Com o resultado, Dreamgirls não só tem sua vaga certa como ganha status de possível vencedor.
A vitória de Cartas de Iwo Jima como filme estrangeiro teve sabor de prêmio de consolação para Clint Eastwood, que ficou de fora da lista de filmes dramáticos e de outras categorias (além da dupla indicação em direção). Mas, ao mesmo tempo, foi uma ótima solução - para eles, claro - para que a Hollywood Foreign Press Association distribuísse prêmios para todos. Quem perdeu foram justamente os estrangeiros. Nem Guillermo del Toro, nem Pedro Almodóvar tiveram chance de se consolidar na liderança da categoria. Mesmo com esse prêmio, o filme de Eastwood, em japonês, não viu mudar sua situação na corrida de melhor filme. Hoje, ele provavelmente não seria indicado.
A vitória de Martin Scorsese era esperada. Clint Eastwood, mesmo com indicação dupla, estava com as candidaturas esvaziadas pela falta de suporte nos outros quesitos, Stephen Frears não tinha o tamanho necessário para derrubá-lo, ainda mais por um filme inglês, e Alejandro Gonzalez Iñarritu, não é, como ele é, uma marca, uma grife, uma assinatura. Temos que lembrar de que, nesta categoria, quem ganha é um nome. E, numa nova disputa entre Martin e Clint, eles preferiram Martin desta vez. Eu sinceramente acho que não há o que pensar: Scorsese vai levar o Oscar neste ano, sim: se a HFPA que já o tinha premiado em 2003, resolveu dar o prêmio a ele, imagina a Academia, que nunca deixou o velhinho ganhar!
E, ao contrário do que se possa pensar, eu não acho que Babel vire um frontrunner a partir de agora não. Primeiro: foi um prêmio absolutamente isolado, sem o apoio de categorias secundárias. Era favorito como roteiro e perdeu para A Rainha, que é legal e tudo, sério e tudo, mas que foge enormemente do perfil de premiados aqui pelo GG. Tudo bem, Os Infiltrados também ficou com um prêmio só, mas sua força nos demais quesitos está em categorias que o Globo de Ouro não tem, como fotografia, montagem e som. Segundo: no ano que vem, a HFPA premiou O Segredo de Brokeback Mountain e o Oscar, Crash. Ou seja, o Globo de Ouro tinha uma dívida com os filmes pretensamente mais politizados, de estrutura pretensamente inovadora. O Oscar, não. Babel deve ser indicado, mas será que um filme tão parecido com outro que acabou de ganhar o prêmio pode ser laureado assim tão rápido? E nesse ano não há desculpas para se parecer moderno ou engajado. Não há caubóis gays para preterir. A Academia pode voltar a ser mais... err... clássica.
Embora o Globo de Ouro, por causa da mudança de datas nos últimos anos, já não seja mais um grande precursor para o Oscar, a candidatura do cantor ganhou reforço, embora eu ainda ache que as canções de Dreamgirls e Bobby tenha mais chances. Curioso é que o filme pelo qual Prince ganhou o prêmio, que vinha sendo apontado como favorito na disputa pelo Oscar e, conseqüentemente, pelo Globo de Ouro foi preterido em favor do apenas bem desenhado Carros, que deve ter fornecido muitos mais bonequinhos para os votantes. Será que o prêmio era para que a categoria filme de animação, apresentada pela primeira vez neste ano, tivesse uma estréia de peso? Não duvido muito que aconteça a mesma coisa no Oscar já que o filme de George Miller pode ter sido visto por pouca gente.
The Painted Veil ganhou como trilha sonora. Ponto para Alexandre Desplat na corrida, que ainda não está bem definida. O problema é que que a lista de indicados ao Globo de Ouro de trilha geralmente é bem diferente da relação do Oscar. No ano passado apenas duas das cinco finalistas foram indicadas. Muitas vezes os vencedores nem chegam a aparecer na lista da Academia. E Desplat tem duas possibilidades. A segunda é por A Rainha, um dos filmes fortes do ano, o que pode inviabilizar uma das candidaturas.
Entre os atores dramáticos, nenhuma surpresa. Embora muita gente apostasse em alguém mais famoso para ganhar o prêmio masculino, Forest Whitaker reprisou sua já extensa carreira de troféus por O Último Rei da Escócia, que também serve quase como um conjunto da obra para um ator brilhante que nunca era lembrado nestas premiações. Não via outro vencedor e acho que é mais um Oscar garantido. O caso de Helen Mirren, que interpreta Elizabeth II em A Rainha, era ainda mais flagrante. Simplesmente não havia advesárias para atriz, que, num feito inédito, ganhou também um prêmio de TV pelo papel de Elizabeth I. Dona Helen é o Oscar mais certo deste ano.
Meryl Streep, outra barbada, ganhou como atriz em comédias e musicais por O Diabo Veste Prada. Só não repete o feito no Oscar porque existe Helen Mirren no caminho já que as categorias são unificadas por lá. O fenômeno Sacha Baron Cohen ficou com o prêmio de melhor ator em comédias e musicais numa mistura de carisma conquistado e falta de adversários de peso.
Nessa brincadeira de pulverizar os prêmios, quem se saiu melhor foi justamente quem estava mais apagado: Dreamgirls ganhou como filme comédia ou musical e ainda emplacou dois coadjuvantes, Eddie Murphy e Jennifer Hudson. Os dois eram favoritos, apenas consolidaram esta posição, já o filme realmente cresceu na disputa: poderia perder para Borat!, bombadíssimo, e Pequena Miss Sunshine, mas a história americana de música, fama e tragédias, trilogia imbatível, levou o prêmio. Com o resultado, Dreamgirls não só tem sua vaga certa como ganha status de possível vencedor.
A vitória de Cartas de Iwo Jima como filme estrangeiro teve sabor de prêmio de consolação para Clint Eastwood, que ficou de fora da lista de filmes dramáticos e de outras categorias (além da dupla indicação em direção). Mas, ao mesmo tempo, foi uma ótima solução - para eles, claro - para que a Hollywood Foreign Press Association distribuísse prêmios para todos. Quem perdeu foram justamente os estrangeiros. Nem Guillermo del Toro, nem Pedro Almodóvar tiveram chance de se consolidar na liderança da categoria. Mesmo com esse prêmio, o filme de Eastwood, em japonês, não viu mudar sua situação na corrida de melhor filme. Hoje, ele provavelmente não seria indicado.
A vitória de Martin Scorsese era esperada. Clint Eastwood, mesmo com indicação dupla, estava com as candidaturas esvaziadas pela falta de suporte nos outros quesitos, Stephen Frears não tinha o tamanho necessário para derrubá-lo, ainda mais por um filme inglês, e Alejandro Gonzalez Iñarritu, não é, como ele é, uma marca, uma grife, uma assinatura. Temos que lembrar de que, nesta categoria, quem ganha é um nome. E, numa nova disputa entre Martin e Clint, eles preferiram Martin desta vez. Eu sinceramente acho que não há o que pensar: Scorsese vai levar o Oscar neste ano, sim: se a HFPA que já o tinha premiado em 2003, resolveu dar o prêmio a ele, imagina a Academia, que nunca deixou o velhinho ganhar!
E, ao contrário do que se possa pensar, eu não acho que Babel vire um frontrunner a partir de agora não. Primeiro: foi um prêmio absolutamente isolado, sem o apoio de categorias secundárias. Era favorito como roteiro e perdeu para A Rainha, que é legal e tudo, sério e tudo, mas que foge enormemente do perfil de premiados aqui pelo GG. Tudo bem, Os Infiltrados também ficou com um prêmio só, mas sua força nos demais quesitos está em categorias que o Globo de Ouro não tem, como fotografia, montagem e som. Segundo: no ano que vem, a HFPA premiou O Segredo de Brokeback Mountain e o Oscar, Crash. Ou seja, o Globo de Ouro tinha uma dívida com os filmes pretensamente mais politizados, de estrutura pretensamente inovadora. O Oscar, não. Babel deve ser indicado, mas será que um filme tão parecido com outro que acabou de ganhar o prêmio pode ser laureado assim tão rápido? E nesse ano não há desculpas para se parecer moderno ou engajado. Não há caubóis gays para preterir. A Academia pode voltar a ser mais... err... clássica.
[perspectivas: roteiro original]
1 (2) Michael Arndt, por Pequena Miss Sunshine
2 (3) Guillermo Arriaga, por Babel
3 (1) Peter Morgan, por A Rainha
4 (7) Zach Helm, por Mais Estranho que a Ficção
5 (10) Paul Greengrass, por Vôo United 93
2 (3) Guillermo Arriaga, por Babel
3 (1) Peter Morgan, por A Rainha
4 (7) Zach Helm, por Mais Estranho que a Ficção
5 (10) Paul Greengrass, por Vôo United 93
A indicação de Pequena Miss Sunshine é uma certeza. É a vaga dos indies garantida, um tipo de filme que sempre emplaca nesta categoria, mesmo quando, como neste ano, é preterido no mesmo quesito, unificado, do Globo de Ouro. Recebeu indicação no guild e já ganhou o Critics Choice. É também um dos favoritos para vencer a categoria no Oscar já que não deve mais ter chances em canto nenhum. Como deve ser um dos finalistas entre os melhores filmes, a indicação aqui ganha força.
Babel é seu principal adversário. Pode-se traçar duas linhas de pensamento sobre as chances do filme nesta categoria. A primeira é a do merecimento: a Academia pode resolver abraçar o filme de vez e dar muitas indicações e prêmios para ele. A indicação é certa, mas o prêmio nem tanto. Como Crash no ano passado, faz a linha filme sério, "merecedor" de uma vitória, e, justamente por esta semelhança, não deve reprisar sua vitória na categoria principal. Ou seja, o prêmio de roteiro original poderia vir como uma consolação, a não ser que uma das atrizes coadjuvantes ganhe.
A terceira opção lock é A Rainha, considerado um filme "importante" e citado e premiado em vários precursores, ganhador do Festival de Cannes na categoria e com grandes possibilidades de aparecer indicado nas categorias principais, o que reforça suas chances de citação. É um finalista certo, mas como Helen Mirren vai ser a melhor atriz do ano indubitavelmente, não há tanta expectativa em torno de um outro prêmio.
As duas últimas vagas são menos certas. Mais Estranho que a Ficção tem o reforço do WGA e a estrutura de filme maluquinho com diretor, Marc Foster, que já emplacou filmes oscarizados, como Em Busca da Terra do Nunca e A Última Ceia. Seu principal contratempo é que Pequena Miss Sunshine pode reunir todos os votantes simpáticos aos filmes indies.
O Writers Guild of America reforçou as chances de Vôo United 93, cuja campanha ganhou mais visibilidade com alguns prêmios dos críticos para o filme. Prêmios menores, é bem verdade. Mas diante da significação do material que o filme retrata, acho que ele rouba a vaga que todo mundo atribuía a Pedro Almodóvar.
Na bica para conseguir uma das duas vagas incertas, estão dois filmes em língua estrangeira. Almodóvar viu suas chances murcharem gradativamente com o tempo. De contender à categoria principal, o filme parece só ter indicações fechadas em filme estrangeiro e melhor atriz. Como Almodóvar é nome de grife, ele ainda tem chances de entrar, mas hoje eu não apostaria nele. Guillermo del Toro, por outro lado, viu seu O Labirinto do Fauno ganhar muita visibilidade e ser cotado até para as categorias centrais. Uma indicação aqui não seria tão difícil assim.
Half Nelson é um bom nome e seria uma indicação merecida, mas num ano com menos concorrentes independentes. As chances reais do filme, sem uma indicação ao WGA, são para Ryan Gosling como melhor ator. Já O Bom Pastor foi prejudicado pelo erro de estratégia, que o deixou como último filme do ano a estrear, ficando de fora dos primeiros prêmios, e fazendo com ele sumisse nas maiores premiações dos críticos e nos guilds.
Cartas de Iwo Jima é um caso à parte. Como o buzz estava fortíssimo, apareceu cotado em todas categorias, mas depois de ser solenemente ignorado em todos os guilds, é, além de improvável, quase impossível que emplaque em quesitos grandes. O próprio processo resolveu excluir os filmes de Clint Eastwood das principais categorias.
Babel é seu principal adversário. Pode-se traçar duas linhas de pensamento sobre as chances do filme nesta categoria. A primeira é a do merecimento: a Academia pode resolver abraçar o filme de vez e dar muitas indicações e prêmios para ele. A indicação é certa, mas o prêmio nem tanto. Como Crash no ano passado, faz a linha filme sério, "merecedor" de uma vitória, e, justamente por esta semelhança, não deve reprisar sua vitória na categoria principal. Ou seja, o prêmio de roteiro original poderia vir como uma consolação, a não ser que uma das atrizes coadjuvantes ganhe.
A terceira opção lock é A Rainha, considerado um filme "importante" e citado e premiado em vários precursores, ganhador do Festival de Cannes na categoria e com grandes possibilidades de aparecer indicado nas categorias principais, o que reforça suas chances de citação. É um finalista certo, mas como Helen Mirren vai ser a melhor atriz do ano indubitavelmente, não há tanta expectativa em torno de um outro prêmio.
As duas últimas vagas são menos certas. Mais Estranho que a Ficção tem o reforço do WGA e a estrutura de filme maluquinho com diretor, Marc Foster, que já emplacou filmes oscarizados, como Em Busca da Terra do Nunca e A Última Ceia. Seu principal contratempo é que Pequena Miss Sunshine pode reunir todos os votantes simpáticos aos filmes indies.
O Writers Guild of America reforçou as chances de Vôo United 93, cuja campanha ganhou mais visibilidade com alguns prêmios dos críticos para o filme. Prêmios menores, é bem verdade. Mas diante da significação do material que o filme retrata, acho que ele rouba a vaga que todo mundo atribuía a Pedro Almodóvar.
6 (4) Pedro Almodóvar, por Volver
7 (N) Guillermo del Toro, por O Labirinto do Fauno
8 (6) Anna Boden & Ryan Fleck, por Half Nelson
9 (9) Eric Roth, por O Bom Pastor
10 (5) Iris Yamashita, por Cartas de Iwo Jima
7 (N) Guillermo del Toro, por O Labirinto do Fauno
8 (6) Anna Boden & Ryan Fleck, por Half Nelson
9 (9) Eric Roth, por O Bom Pastor
10 (5) Iris Yamashita, por Cartas de Iwo Jima
Na bica para conseguir uma das duas vagas incertas, estão dois filmes em língua estrangeira. Almodóvar viu suas chances murcharem gradativamente com o tempo. De contender à categoria principal, o filme parece só ter indicações fechadas em filme estrangeiro e melhor atriz. Como Almodóvar é nome de grife, ele ainda tem chances de entrar, mas hoje eu não apostaria nele. Guillermo del Toro, por outro lado, viu seu O Labirinto do Fauno ganhar muita visibilidade e ser cotado até para as categorias centrais. Uma indicação aqui não seria tão difícil assim.
Half Nelson é um bom nome e seria uma indicação merecida, mas num ano com menos concorrentes independentes. As chances reais do filme, sem uma indicação ao WGA, são para Ryan Gosling como melhor ator. Já O Bom Pastor foi prejudicado pelo erro de estratégia, que o deixou como último filme do ano a estrear, ficando de fora dos primeiros prêmios, e fazendo com ele sumisse nas maiores premiações dos críticos e nos guilds.
Cartas de Iwo Jima é um caso à parte. Como o buzz estava fortíssimo, apareceu cotado em todas categorias, mas depois de ser solenemente ignorado em todos os guilds, é, além de improvável, quase impossível que emplaque em quesitos grandes. O próprio processo resolveu excluir os filmes de Clint Eastwood das principais categorias.